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Far Cry 2

Passaporte para África.

Percorrer as paisagens de África é um regalo para a vista e sentidos. Raras não serão as vezes que iremos apenas parar para sentir o ambiente, pois tudo em volta é vivo e extremamente detalhado. O motor de jogo Dunia, foi construído de raiz para Far Cry 2, permitindo elevar limites e retirar o máximo partido dele. O resultado é um dos maiores, e melhores ambientes que vimos num videojogo. Pormenores como animais a efectuarem a sua vida, a vegetação a mover-se com o vento, os ruídos característicos da savana, o efeito da água, e do fogo, são simplesmente fantásticos. Tudo em Far Cry 2 parece ter vida própria, e influenciada pelo tempo.

Existem imensos pormenores realistas, que podemos mencionar. Desde sermos afectados por doenças, como o caso da malária, onde teremos que procurar medicamentos. O desgaste das armas, o desgaste dos veículos, tudo isto é dinâmico. Raras não foram as vezes em que tivemos que reparar o motor do carro ou mesmo as armas. Se ficamos feridos, temos que nos curar, atando ligaduras.

Algo que já se torna habitual, é a inexistência de um HUD no ecrã. Ou seja, temos acesso a tudo em tempo real, por gadgets e afins. Se estamos perdidos podemos pegar no mapa, abri-lo, e continuar a andar ou a conduzir. Como é prazeroso estarmos num todo-o-terreno, e pegarmos no mapa, ficarmos a conduzir só com uma mão e com a outra no mapa. Para aqueles que estão a pensar que isto é confuso, digamos que ficamos maravilhados, pois a vista do veículo contínua totalmente visível, onde podemos rodar a cabeça em todas as direcções, inclusive para o mapa que está na nossa mão direita. Quando dizemos mapa, dizemos também tudo o resto, desde a bússola até ao telemóvel.

Todo o poder do fogo.

Um dos aspectos, onde a enorme equipa por detrás de Far Cry 2, tem batalhado, é no efeito do meio envolvente, na jogabilidade e desenrolar do jogo, nomeadamente no que toca ao fogo e seus efeitos. Numa primeira abordagem, apenas o usamos como mero brinquedo de experimentação. Ver o seu comportamento, a sua progressão e o seu realismo. Se o prémio fosse “o melhor fogo nos videojogos”, Far Cry 2 levava a taça para casa.

Dizemos isto, porque é do mais credível que possamos imaginar, desde o seu comportamento em conjunto com o vento, ardendo mais, e mais rápido, quando existe mais vento, e indo na direcção para onde sopra. O efeito na vegetação é devastador, consumindo as ervas, árvores, arbustos, reduzindo tudo a cinzas. E mesmo após ter parado, as zonas mais grossas como troncos, continuam por mais tempo a arder. Este comportamento real assume um papel importante, permitindo encurralar os inimigos em zonas, ou mesmo afugentar animais indesejáveis. Mas temos que ter cuidado, pois o fogo também nos consome, e foram inúmeras vezes que pegámos fogo a pequenos arbustos, e que relegámos isso para segundo plano, depois quando demos por isso já estávamos envoltos em chamas, e acabámos por morrer como se fôssemos uma febra assada.

Far Cry 2 promete imenso, e parece estar a conseguir superar as expectativas geradas. Para além de um motor de jogo, que já provou a tudo e todos as suas maravilhas, ainda teremos um modo online que promete rivalizar com o supra sumo dos FPS, Call of Duty 4:Modern Warfare, bem como o seu editor de mapas, que está simplesmente fantástico conforme podem ver no vídeo demonstrativo.

Agora falta apenas pegarmos na versão final, onde estão prometidas uma média de 40 a 80 horas de jogo e ver se o enredo da história consegue ser tão ou mais competente que a sua componente técnica.

Far Cry 2 tem data de lançamento europeu para o dia 24 de Outubro, com saída na Xbox 360, PS3 e PC.

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