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Confronto: Mafia II

Qual deles será?

Um rápido processador dual core combinado com um placa gráfica de 80-100£ deve ser capaz de facilmente dar-te 30 fotogramas por segundo a 1680x1050 com definições (fora o PhysX) no máximo. GPUs pouco acima das 100£ como a Radeon HD 5830 ou 5770 devem colocar-te perto dos 60FPS, e com as versões 768MB da NVIDIA GTX460 agora a aparecer perto do mesmo preço, a performance deve ser ainda melhor.

Aqui está novamente a comparação de consola, desta vez com o vídeo PC na balança. Notem a diferença no rácio de fotogramas neste vídeo a 50 por cento da velocidade.

Mafia II: Xbox 360 vs. PC.

É difícil articular completamente o quão muito mais satisfatório Mafia II é de jogar no PC comparado com os seus parentes de consola (uma versão PS3/PC do vídeo acima também foi criada se quiserem optar por verificar). Um rácio de fotogramas sustentado combinado com completa ausência de tearing (graças à opção de v-sync) faz uma incrível diferença no jogo em termos da sua coerência visual geral. Com mais fotogramas a serem criados, os controlos respondem muito melhor – e isto torna-se especialmente importante nas secções de condução. Não podemos esperar que automóveis dos anos 40 e 50 pareçam dar a mesma resposta que um carro dos dias modernos, mas a versão PC simplesmente tem uma condução que se sente melhor e que certamente se deve a uma resposta mais sustentada e confiável aos teus comandos no ecrã.

Existem muitos pequenos melhoramentos à qualidade da imagem também – a óbvia baixa resolução nos reflexos das versões de consolas está melhorada (se bem que continuam a parecer apenas a quarto de resolução, mesmo no PC), qualidade de sombras é obviamente muito superior e o maior número de amostras no screen-space ambiente occlusion apenas serve para mostrar o quão relativamente pobre é a implementação 360 (se bem que é melhor que nada).

A melhor e mais recente implementação APEX do PhysX também foi incorporada na versão PC, resultando em explosões, efeitos de partículas e movimento de roupa mais impressionantes. Níveis variáveis estão disponíveis, por isso aqueles com monstruosas GTX480s podem correr a coisa com as definições no máximo com uma única placa, enquanto outros podem estar inclinados para correr um segundo GPU NVIDIA dedicado inteiramente às físicas. Foi dito que Mafia II não é um jogo que recai muito nas suas explosões, nem sequer nas suas animações de roupa, e muitos jogadores com apenas um GPU estão a desligar o PhysX com pouco impacto na sua diversão com o jogo. Talvez de maior importância seja a inclusão de suporte para visão 3D para aqueles com os óculos necessários e monitores 120Hz.

É seguro dizer que Mafia II tem sido um lançamento um pouco contencioso, especialmente à luz da análise Eurogamer. É raro que um jogo que tenha dividido opiniões tão drasticamente, ao ponto em que o mais importante "confronto" de todos não é sobre a qualidade do jogo nas várias plataformas mas ao invés se é na verdade um jogo decente sequer. Após a análise original ter sido publicada, vários membros da equipa EG sentaram-se para jogar o jogo na 360 e a opinião de todos que o fizeram foi que Mafia II era um lançamento com falhas, com menor discussão sobre qual deveria ser essa nota final.

É raro que qualquer Confronto realmente produza achados que iriam alterar a nota original para uma particular versão de um jogo, mas jogar o lançamento PC sem dúvida torna a experiência geral muito melhor. A cidade de Empire Bay beneficia consideravelmente quando corre a rácios de fotogramas consistentemente superiores e sem o horrível screen-tear e como discutido antes, os controlos são muito, muito melhores – mesmo se estiverem a usar um comando em oposição à tradicional combinação rato PC e teclado.

Portanto enquanto a versão PC pode valer um ponto extra (ou mais, dependendo do gosto que vos dão as longas sequências cinematográficas), continua difícil ignorar os muitos problemas do jogo – principalmente que as missões são frequentemente dolorosamente aborrecidas, e que a cidade em si é tão criminosamente sub-utilizada.

A forma em como o mundo aberto é tão sub-utilizado é uma desilusão, e o foco no título como um jogo de acção linear é perdido devido ao simples volume de sequências cinematográficas e ao facto de que muitas das missões em si estão tão mal pensadas ou são simplesmente aborrecidas.

Alguns capítulos, como aquele baseado na prisão, consegue combinar tudo do descrito acima. Outros pequenos "toques", como colocar o apartamento do jogador no topo do edifício (precisando de repetitivas subidas e descidas da escadaria) transparecem como deliberas decisões de design aborrecidas.

O facto de que Mafia II está no topo das tabelas de vendas e assim permanece mesmo agora sugere que muitos obviamente discordam do veredicto Eurogamer, por isso problemas de jogabilidade à parte, que versão emerge triunfante do Confronto? Claramente a versão PC é aquela a ter se tens o necessário PC dual core (ou melhor) e uma placa gráfica decente; mesmo algo nas linhas de uma 9800GT deve ser capaz de fazer carne picada das versões 360 e PS3.

Em termos dos jogos de consola, é claro que a plataforma Microsoft tem muito mais em comum com a fidelidade visual oferecida pela versão PC, e existem muitos cortes e ajustes adicionais no lançamento PS3. No entanto, enquanto o jogo 360 oferece o melhor pacote tecnicamente, isto é ultrapassado de certa forma pelo facto de que ambas as versões tem uma performance bem pobre e oferecem praticamente os mesmos níveis de performance e diversão.

Vale também a pena salientar que se valorizam conteúdos adicionais, a versão PS3 inclui conteúdos adicionais exclusivos na forma do em estilo arcade "The Betrayal of Jimmy". Isto na verdade é exclusivo apenas porque é um código que recebes grátis com o jogo – paguem os necessários 800MSP e os donos de uma 360 também o tem. Obviamente se o vais comprar em segunda mão, não tens o benefício da "exclusividade".

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