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Frente-a-frente: Bayonetta

Versões Xbox 360 e PS3 japonesas.

Não só isso, mas o jogo PS3 também tem redução na qualidade do Mapeamento Normal, resultando em pequenos detalhes inferiores em muitas superfícies, ou removidos por completo, como é o caso na arma, neste imagem:

Mapeamento Normal acrescenta uma vantagem natural para as texturas, tornando-os mais detalhadas e um pouco menos lisas. Detalhe extra sobre a arma está ausenta na PS3.

Evidentemente, o fato é que o desempenho de Bayonetta na PS3 é tão decepcionante que todo este material é realmente o menor de seus problemas, e é justo dizer que o jogo move-se tão rápido que não tens tempo para apreciar as complexidades subtis do trabalho artístico da PlatinumGames. Há apenas o sentido geral de que o visual é mais obscuro e vago, mas não é exactamente um grande problema em comparação com o défice na performance substancial e o intrusivo screen-tearing.

Assim, tendo em conta a enormidade da tarefa de trazer a versão PS3 até à paridade com a Xbox 360, o que - de forma realista - é que podemos esperar após o lançamento? Bem, de acordo com este tópico no fórum da PlatinumGames, a SEGA foi convidada a produzir um patch para aliviar os "tempos de carregamento" em Bayonetta. Dado que o jogo mostra todos os sinais de ter problemas na gestão da memória, é um quebra-cabeças de como SEGA irá conseguir isso, como os tempos de carregamento não eram um problema na demo a resposta óbvia seria a de implementar uma instalação opcional no disco rígido.

Como o jogo foi adiado até 2010 para os mercados ocidentais, têm havido rumores de que na PS3 poderão haver várias melhorias, mas é difícil ver até onde os produtores possam ir a partir daqui. Montes de truques na redução da sobrecarga de banda já foram utilizados. Por exemplo, os produtores da SEGA implementaram alpha buffers de baixa resolução: efeitos de transparência são menos definidos, economizando toneladas de largura de banda, mas a redução na qualidade é pouco perceptível durante o jogo. (É um truque popular, mesmo usado pelos mais poderosos first-party PS3.)

Os efeitos de transparência nesta imagem estão cheios de resolução em 360, mas significativamente menor na PS3. No entanto, o efeito para o olho humano é apenas aparente.

O cerne da questão é que a equipa PlatinumGames criou um motor de jogo que tem como alvo todas as coisas que a arquitectura da Xbox 360 faz bem, a tal ponto que é quase como se as linhas centrais da produção fossem de um exclusivo first-party. Na verdade, Bayonetta é tecnicamente mais ambicioso do que muitos dos títulos da própria Microsoft, neste ano.

As camadas de transparências, a sua enorme quantidade em todo o ecrã, mais a sobrecarga adicional de pós-processamento - é o tipo de coisas que você não se deve centrar para a experiência de jogo num lançamento multi-plataforma, porque o hardware da PS3 não compete a este respeito. A menos que reescreva completamente o jogo como a Tecmo fez para reedição PS3 de Ninja Gaiden 2, Bayonetta irá ter sempre problemas. Mesmo que os níveis de (transparência na transparência) sejam reduzidos, a enorme quantidade de efeitos no ecrã em qualquer ponto nunca vai favorecer o RSX.

Então, se o trabalho de conversão é decepcionante, então como é que o jogo é como um todo? É justo dizer que o desempenho que vemos na demo da PS3 é bastante parecida com o jogo a rodar no seu melhor: mas pode ficar ainda pior. A magia da versão original Xbox 360 da PlatinumGames fez com que seja uma experiência agradável, mas é como ver Star Wars em DVD e depois passar para VHS; uma vez que sejas brindado com a versão superior, nunca irás voltar atrás. É também difícil recomendar o jogo neste estado quando os possuidores de uma PS3 têm jogos como Ninja Gaiden Sigma 2 e Devil May Cry 4 como potenciais alternativas. Podem não ter a arte conceptual de Bayonetta, mas também não comprometem.

Para os possuidores de uma Xbox 360 que se sintam um pouco carentes com o estado de arte dos first-party deste ano, Bayonetta é como um presente caído do céu, e vale bem os aplausos da análise da EG.net. O seu núcleo tecnológico e design favorecem a filosofia da Xbox 360, a tal ponto que deixa alguns lançamentos first-party envergonhados. Em alguns lugares, é absolutamente épico. Tens que o comprar.

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