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StarCraft II: Wings of Liberty

A Guerra dos Mundos.

E da mesma forma que todas as raças embelezam o processo de criação das suas bases, é igualmente belo vê-las explodir em mil pedaços, que esvoaçam por todo o cenário ou que espalham sangue e tripas pelo chão onde decorre uma batalha infernal.

Tudo isto ocorre em cenários amplos, diversificados, uns mais urbanos outros mais naturais, mas todos eles repletos de pequenos pormenores que dão uma profundidade espantosa aos níveis.

A acompanhar este espectáculo visual estão efeitos sonoros e uma banda sonora bastante empolgante. Cada passo dado, cada ataque e morte que ocorre durante uma batalha, cada vocalização feita pelas personagens, tudo está feito com primor e dedicação. É notável o nível de detalhe colocado em todos os aspectos deste jogo, e os jogadores vão agradecer.

É preciso estômago para aguentar tanta gosma.

Só encontro um senão que espero ver melhorado na versão final da vertente multiplayer de StarCraft II. O sistema de emparelhamento automático é bom, mas o sistema de evolução do jogador é algo forçado e não corresponde à evolução real do jogador. Isto é, para que possamos continuar a progredir para outro nível, com jogadores mais experientes, é necessário completar um determinado número de combates. O problema está em completar esse objectivo mas sempre a perder. Obviamente que não vamos conseguir perceber onde falhámos, porque logo de seguida somos enviados para um novo patamar que nos coloca contra adversários mais experientes. Não existe escolha por parte do jogador em permanecer em determinado patamar até atingir experiência suficiente para competir com jogadores mais familiarizados e com mais prática neste tipo de combates.

O ponto positivo dessa progressão é a possibilidade de entrar em batalhas de dois contra dois, três contra três, quatro contra quatro e, após uma primeira fase de habituação ao jogo, em combates que não são contabilizados nas tabelas classificativas. E acreditem quando digo que vão desejar entrar nessas batalhas épicas! É um pau de dois gumes, desejam ficar mais tempo contra alguém menos experiente, mas ao mesmo tempo desejam rapidamente alcançar a possibilidade de entrar em batalhas de oito equipas.

O jogador vai deparar-se com batalhas intensas!

Em jeito de conclusão, podemos dizer que a Blizzard Entertainment sabia o que tinha em mãos quando lançou o primeiro StarCraft, e as outras produtoras depressa perceberam que era aquilo que os jogadores procuravam e ainda hoje tentam criar algo que atinja o tempo de vida que este jogo atingiu. Mas a chegada de uma sequela deixa no ar uma questão: estará a Blizzard perante uma repetição do sucesso alcançado no primeiro título? A resposta parece positiva e se o modo single player se mostrar tão bom quanto o modo multiplayer, que ainda está em fase experimental, então preparem-se para que StarCraft II continue o legado do primeiro jogo e vamos ter, por menos, mais outra década de competitividade online a nível mundial!

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