Skip to main content
Se clicares num link e fizeres uma compra, poderemos receber uma pequena comissão. Lê a nossa política editorial.

Guild Wars 2

Primeiros detalhes da nova aventura de fantasia da NCsoft.

No entanto, o modo jogador versus jogador foi bastante importante para Guild Wars – guilds competem regularmente por milhares de prémios em dinheiro – e a ArenaNet quer obviamente manter a atenção dos seus jogadores hardcore, oferecendo o mesmo sistema “jump-right-in PvP” onde todos têm acesso às mesmas habilidades e equipamentos, e o sucesso é determinado pela estratégia. “Queríamos dar aos nossos jogadores mais competitivos, que foram uma grande parte da audiência de GW1, o que eles queriam”, diz Eric. “Aquelas pessoas não queriam perder contra alguém que apenas tinha jogado mais tempo que eles. Queriam acesso a todas as mesmas habilidades que o outros jogador, e querem que seja a sua habilidade em executar a construção da sua personagem o que realmente faz com que ganhem ou percam.

Em adição, existe um novo sistema “Mundo PvP”, que deixa o jogador usar a sua personagem PvE e equipar o mesmo para jogar contra outras pessoas num cenário de batalha mais alargado, os Mists. “É um PvP muito casual onde o jogador pode ganhar níveis e ter dez-em-uma ou cem-em-vinte combates ou algo do género, onde tudo fluí de forma natural no cenário de batalha e não existem limites no número de jogadores que podem estar envolvidos”, afirma Eric, embora a equipa não possa especificar quantos jogadores exactamente podem ganhar acesso ao Mists.

Dividir o PvP em dois modos, acredita Eric, é o melhor modo de acomodar da melhor forma a diversidade de jogadores. “Ganhámos muita experiência com muitos tipos de PvP de GW1, e crescemos para reconhecer que havia jogadores hardcore PvP, mas também haviam pessoas que queriam algo mais casual, um tipo de PvP “in-world”. Desta forma decidimos dar a ambos os grupos o que eles queriam”.

Está claro que muito foi aprendido com o primeiro jogo, e isto também se refere às profissões e habilidades, apesar da ArenaNet não nos poder especificar como elas vão funcionar. “Penso que permitimos que GW1 se tornasse muito complexo, e com GW2 temos a oportunidade de fazer dele um jogo mais fácil de integrar, mas que tem uma profundeza de mecanismos que faz com que as pessoas se mantenham interessadas por mais tempo”, diz O´Brien.

“Para dar um pequeno exemplo, tivemos eventualmente 1200 habilidades no jogo. Penso que ao adicionar três campanhas e uma expansão e termos tido dez profissionais e o número de habilidades que estes fizeram, Guild Wars cresceu descontroladamente. Percebemos, ao desenvolver Guild Wars, que o que faz um fantastico jogo não é a quantidade, é a qualidade. Desta vez penso que nos podemos concentrar em partes do jogo que queremos realmente concentrar, assegurando que permanece verdadeiro em relação às intenções originais de Guild Wars, e fazer dele o jogo que sempre quisemos que fosse”.

No que toca às condições climatéricas, este é o jogo que os jogadores de Guild Wars queriam que fosse. “Guild Wars foi um jogo verdadeiramente único. Tem uma abordagem diferente ao “role-playing”. Olhando para os nossos concorrentes, estes têm as suas raízes em Magic the Gathering tradicional em vez de um tradicional Dungeons and Dragons, e acho que os jogadores apreciam essa margem. Porque foi tão diferente, penso que fizemos muitas coisas bem, mas também tivemos coisas mal. Guild Wars 2 é o derradeiro jogo para os jogadores de Guild Wars”.

Guild Wars 2 não vai entrar em fase beta até se aproximar o seu lançamento. A ArenaNet quer realizar a maioria dos testes com os membros da equipa. O trailer, no entanto, e o entusiasmo da equipa, redireccionaram a nossa atenção para este potencial marco ao fim de dois anos de silêncio. Se retiver a acessibilidade do seu antecessor juntando um maior, persistente e mais interactivo mundo, sem nos forçar a pagar um montante mensal, pode realmente abanar as coisas no mundo dos MMO.

Lê também