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Confronto: Syndicate

Corporação taxada.

Variados: Controlos, sequências de vídeo e áudio

Existe uma discussão que o peso dos controlos são escolha de design. Além de estar melhorado com melhorias digitais, no mundo de Syndicate não estás a lidar com personagens sobre humanas - os teus poderes simplesmente originam do teu manipular digital da perceção dos inimigos sobre a realidade, via ligação a uma infra-estrutura de rede. Como tal esta sensação 'mais pesada' é uma escolha consciente do estúdio, desenhada para representar uma sensação de realismo fora do uso das capacidades DART-6. No entanto, quando torna o crucial interface entre jogador e jogo menos divertido do que deveria, é causa para preocupação.

No resto, olhar para a estrutura do disco em ambas as versões é revelador: espaço de armazenamento usado é basicamente idêntico perto dos 7GB, deixando mais de 13GB livres no disco Blu-ray da PS3. Como é aparente nas imagens em baixo (tiradas da intro do jogo) as sequências em vídeo em ambas as versões são extremamente pobres no mínimo - macroblocking e blurring são apenas alguns dos feios artefactos de compressão que surgem de forma óbvia no seu decorrer. Existe muito espaço livre no disco PS3 para cinemáticas de maior qualidade, mas são idênticas às da 360 - uma oportunidade falhada para usar o formato para uma melhor apresentação.

"A qualidade FMV em ambas as consolas é algo pobre e não evitamos ponderar porque não poderia ter sido usado mais do espaço do disco Blu-ray PS3 para melhor vídeo."

Os vídeos de Syndicate nas consolas é dececionante - seja qual for a plataforma. É pena que o espaço no disco Blu-ray da PS3 não tenha sido utilizado para codificações das sequências de vídeo de qualidade superior.

Pelo outro lado, os donos de uma PS3 tem o benefícios de mais formatos de som. Apesar do Dolby Digital e o arcaico Pro Logic II serem suportados na 360, a PS3 permite formatos 7.1 e 5.1 linear, juntamente com Dolby Digital e DTS. Dado que os dados de jogo são na maioria idênticos em ambas as plataformas, é improvável que amostras de maior qualidade tenham sido usadas para a música original ou para os efeitos de som a respeito da PS3, apesar dos benefícios de ter um conjunto 7.1 devem resultar num som mais preenchido com distribuição mais precisa de efeitos ambiente se a mistura for gerida corretamente.

O facto que Syndicate opera com uns quase sólidos como rocha 30 fotogramas por segundo nas consolas é um feito impressionante considerando que estamos a falar de equipamento perto dos sete anos de idade. Mas como se porta a versão PC? Faz uso total da vantagem de equipamento imensamente mais poderoso para providenciar uma melhoria gráfica expansiva?

Syndicate PC: Melhor aspeto, joga-se melhor

A Starbreeze opta por não suportar funcionalidades de tipo providenciadas pelo DirectX 11, ao invés disso opta por suportar por completo o mais velho - mas ainda muito capaz - DX9 API. Usar o DX11 iria requerer uma significativa reescrita do renderer de base e outros aspetos do motor, representando um risco dado o trabalho envolvido e as restrições de tempo enquanto procurava um lançamento multi em simultâneo. Ao invés disso, o que vemos aqui é a mesma linha base de tecnologia a dar poder ao jogo, mas com algumas melhorias a fazer uso do maior poder de processamento e capacidade de memória suportados pelo equipamento de computador.

Como o nosso vídeo frente a frente 360 e PC demonstra, a versão PC de Syndicate oferece mais de um refinamento do que uma revolução no que diz respeito à constituição gráfica do jogo. Para comparação, também temos um vídeo PS3 e PC, para os que querem ver como essa versão se porta.

Comparação de Syndicate na 360 e PC, com a versão PC a correr a 720p no máximo. Usem o botão de ecrã completo para ver em resolução completa.

Num nível básico, a artwork de base foi melhorada e as visíveis transições mip-map quando o streaming praticamente desapareceu, apesar de acharmos curiosamente que o nível do filtro anisotrópico ter sido inferiorizado comparado com a 360, parecendo mais aproximado com o do jogo PS3.

Texturas de maior resolução são usadas extensivamente ao longo dos personagens e ambientes no PC, juntamente com modelos LOD de maior qualidade tanto in-game como nas cut-scenes. No entanto, a diferença é muito subtil enquanto se joga, e temos a sensação que o detalhe adicional não se transparece quanto esperaríamos dado o forte uso de efeitos por pós-processamento.

Nas imagens aproximadas dos personagens ou certas secções dos ambientes, a diferença é bem mais pronunciada: detalhe mais fino parece visivelmente mais claro e muito mais límpido, e isto fica mais óbvio ao subir a resolução além dos 720p. Enquanto o detalhe das texturas não parece subir quanto mais sobes a resolução, a adicional precisão de pixel ao correr a 1080p significa que os benefícios ganhos da qualidade de arte superior são visíveis de longe, enquanto o pós-processamento complementa melhor o aspeto geral do jogo.

"No que diz respeito às imagens aproximadas dos personagens ou certas secções dos ambientes no PC, a diferença é bem mais pronunciada: detalhes mais finos parecem visivelmente mais claros e mais límpidos."

Os efeitos característicos de pós-processamento de Syndicate tem melhor aspeto gerados em resoluções maiores e tens mais do detalhe mais fino adicional que apenas vês na versão PC do jogo.

Tal como as versões de consola, Syndicate no PC não tem o uso de tradicional anti-aliasing, ao invés disso recorre a um filtro de arestas por pós-processamento similar - sugerindo o uso de um esquema de rendering diferido. Com tal não vemos um grande aumento na qualidade geral da imagem, apesar de acharmos que os jaggies são reduzidos devido ao aumento no motion blur. Também achamos que num nível mais geral, artefatos pixel-crawling no AA por pós-processamento tem muito menos impacto na qualidade da imagem em resoluções maiores - algo que a versão PC obviamente suporta.

No resto, temos a opção de usar um formato framebuffer de maior precisão na forma de RGBA16 (RGBA8 também está disponível) permitindo um mapping de tons mais apurado ao gerar iluminação HDR. O motion blur também tem uma implementação de maior precisão, que é usado mais liberalmente do que nas consolas. O resultado é um efeito que melhora a apresentação, oferendo uns extremamente fluidos 60FPS, mas com o ligeiro custo de pureza - em algumas secções, a versão PC não parece tão clara quanto as versões de consola, apesar de isto não ser algo que pode ser facilmente visto quando vemos o jogo em movimento. Em resoluções maiores além dos 720p, isto é dificilmente aparente sequer.

O rácio de fotogramas também tem um impacto dramático na resposta: a sensação pesada ao apontar ou mover-se pelos ambientes é reduzida, a resposta dos controlos imensamente melhorada e como resultado o jogo é mais divertido de jogar. Isto não é algo que precise de equipamento de ponta para se alcançar: para os que procuram ultrapassar as limitações dos 30FPS das consolas ou simplesmente igualar esse rácio de fotogramas a 1080p, é agradável descobrir que Syndicate deve correr suavemente numa variedade de equipamentos. Não tivemos quaisquer problemas em ter uns sólidos 60FPS tanto a 720p como a 1080p num conjunto Core i5/GTX 460, e imaginamos que sistemas mais fracos não devem ter muitos problemas em alcançar o segundo a 30FPS.

Apesar de não oferecer um salto revelador sobre as consolas em termos de detalhe em bruto ou do uso de efeitos adicionais, o salto na resolução e rácios de fotogramas por si vai na mesma até algum comprimento para tornar a sensação geral da experiência mais refinada e desfrutável de jogar. Syndicate no PC não só se parece melhor, também se joga melhor. Mesmo as sequências em vídeo parece ter maior qualidade do que aquelas nas versões de consola.

Syndicate: O veredito Digital Foundry

A Starbreeze conciliou um FPS sólido e visualmente apelativo com algumas ideias e tiroteios cuidadosamente desenhados e tem uma sensação muito distinta. A destruição é sadicamente gratificante, enquanto o sistema de pontuação, melhorias desbloqueáveis, e habilidades DART-6 todas reforçam de uma forma divertida e interessante.

"Syndicate é igualmente recomendado em ambas as consolas mas os que querem a experiência mais refinada devem optar pelo jogo PC: tem melhor aspeto, joga-se melhor."

O jogo tende a perder algum do seu apelo quando o jogador se vê face a repetidas vagas de inimigos nos mesmos locais por tempos prolongados - até na mesma sala - antes de um confronto com um boss, frequentemente seguido pelo surgir de mais inimigos para despachar. É aqui que as tuas habilidades DART-6 tem pouca utilidade, fora serem capazes de entrar em câmara lenta para disparar alguns tiros antes de repetir o processo novamente. Porquê desativar estas melhorias quando poderiam ser usadas de forma engenhosa para melhorar tais encontros? No resto, a capacidade para 'invadir' drones, terminais, e até pessoas refresca um pouco a gameplay, apesar deste ser um conceito numa realizado por completo.

A boa notícia é que a conversão multi-plataforma do jogo foi bem gerida pela Starbreeze. O rácio de fotogramas sólido é espantoso, o modelo de iluminação bem impressionante, e fora alguns soluços aqui e ali, as diferenças visuais não afetam a gameplay de forma que comprometa a diversão da experiência base. Apesar da qualidade gráfica favorecer a 360 com melhor streaming de texturas e resolução 720p consistente, isto conta como pouco em termos reais durante a gameplay: todas as funcionalidades visuais de destaque estão lá na PS3, as sombras melhor realizadas, e a implementação de formatos de som surround adicionais é sempre bem-vinda.

Syndicate é igualmente recomendado para ambas as consolas mas os que pretendem a experiência mais refinada devem optar pelo jogo PC. O aumento na resolução e a artwork melhorada asseguram que jogar a 1080p - mesmo a 30FPS - oferece uma experiência superior comparada com as versões 360 e PS3, enquanto uma melhoria para 60FPS oferece uma melhoria tangível à forma como o jogo corre.

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