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Confronto: Assassin's Creed: Revelations

A Constantinopla dá frutos.

3D estereoscópico: Todos os formatos, ambas as plataformas.

No restante, Assassin's Creed: Revelations é interessante pois é o primeiro jogo na série a suportar 3DTVs. Tendo em conta as dificuldades na performance que tradicionalmente a série tem enfrentado, a noção de gerar dois pontos de vista independentes soa a receita para o desastre. No entanto, a boa notícia é que o impacto é limitado: na verdade, este pode ser a implementação de 3D com maior suporte que alguma vez vimos.

Ambos suportam HDMI 1.4 frame-packing, significando que as consolas tem um framebuffer a 1280x1470, contendo duas imagens 720p (uma por olho) juntamente com 30 linhas de informação de "blanking" que ajudam a dizer à tua 3DTV onde cada imagem acaba e a próxima começa. Nada propriamente novo para os donos de uma PS3, mas este é apenas o segundo jogo 360 após Batman: Arkham City a suportar o formato 3DTV padrão. Assassin's Creed: Revelations também suporta óculos Inficolor, juntamente com modos 3D lado a lado se um ecrã HDMI 1.4 não for detetado. Resumindo, qualquer tipo de ecrã 3D que tenhas - mesmo se velho - deves ser capaz de jogar com a estereoscopia ativada.

A implementação TriOviz parece causar uma redução da resolução para 1024x720 juntamente com alguns pequenos compromissos ambientais. Não ficamos muito impressionados com a apresentação desfocada da versão 360.

Jogamos ambos os títulos em 3D e achámos que a experiência geral cumpria e o nível de imersão era bem subtil mas muito eficaz. Tal como Gears of War 3 e Batman: Arkham City, é o sistema TriOviz da Darkworks que é usado aqui. A ideia é que apenas uma perspetiva é gerada, poupando preciosos recursos do sistema - código inteligente da Darkworks utiliza então dados da profundidade que a consola usa para gerar a cena para extrapolar como o jogo se deve parecer para cada olho. No entanto, não evitamos notar que a resolução desceu de nativos 720p para 1024x720, e o detalhe ambiental parecia inferior em alguns pontos.

Então porquê a resolução e detalhe inferiores? A nossa melhor teoria é que a nova TriOviz vence os seus anteriores problemas em termos de artefactos de reprojeção e sorting alpha com processamento adicional que requer mais tempo GPU. Igual a Arkham City, o rácio de fotogramas é desbloqueado e existe muito tearing, mas é muito interessante pois as duas perspetivas são basicamente misturadas, muito do tearing passa despercebido (GT5 usa o mesmo truque).

O único problema que tivemos com a apresentação TriOviz foi algo que notamos quando olhámos para Batman: Arkham City. Em HDMI 1.4, a TriOviz na 360 parece manter a resolução nativa mas tem um blur que afeta a qualidade geral da imagem. No geral diríamos que o efeito 3D funciona bem aqui e é uma boa adição para o jogo. A TriOviz parece ter três de três em jogos de qualidade após Gears 3 e Batman.

Assassin's Creed: Revelations - Veredito Digital Foundry

As melhorias visuais são no geral impressionantes e apesar do impacto na performance, é difícil criticar a escala do feito técnico aqui: as melhorias centrais no motor AC são todas excecionalmente impressionantes. Mas é pena que as melhorias tecnológicas não sejam refletidas em muito em termos de inovação na gameplay.

Variedade nas paisagens citadinas sente-se mais limitada comparada com jogos anteriores, enquanto novos elementos de gameplay como o sub-jogo de defesa de torres parece altamente incongruentes com a ideia base do que Assassin's Creed realmente é. É difícil ter muito entusiasmo por aspetos tais como este e a componente de criação de bombas, quando elementos centrais tais como a implementação de furtividade social permanecem sub-desenvolvidos ou mesmo bizarros (esconder no meio de um monte de dançarinas para disparar dardos venenosos a Templários é uma espécie de momento "mas o que é isto" - podem ver perto do final do vídeo de análise à performance na gameplay).

Mas não se enganem - este é um título Assassin's Creed completo com muita gameplay para desfrutar, portanto que versão de consola recebe o sim? Bem, em termos visuais a diferença foi reduzida mais uma vez ao ponto de comparações de qualidade da imagem basicamente não terem sentido, mas as coisas são certamente diferentes em termos da perspetiva da performance. Aqui, ao longo do curso de jogo, é claro que a versão 360 tem uma consistência em termos de rácio de fotogramas e resposta do comando que parece estar ausente em certas áreas do mapa na PS3.

Dito isto, a versão PS3 tem um bónus interessante só seu - e uma abordagem interessante quanto ao uso do colossal espaço do Blu-ray. O jogo usa perto de 16GB dos disponíveis 25GB, mas 7.6GB são na verdade para o Assassin's Creed original, reformatado num pacote de estilo PSN que se instala diretamente no disco duro. Na verdade, este é o capítulo menos interessante na saga, e temos que dizer que é bem desanimador comparado com a versão 360 - mas é grátis. Como não se pode gostar disso?

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