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Confronto: Fallout: New Vegas

A aventura épica analisada na PS3, 360 e PC.

Como podem esperar tendo em conta as origens PC do jogo, é a versão de computador de Fallout 3 que é mais avançada tecnicamente. A habilidade para escalar até resoluções extremas e desfrutar de rácios de fotogramas maiores livres de tear mais as distâncias de visão maiores coloca-o numa classe só sua.

No entanto, mesmo aqui, existem algumas texturas bem manhosas nas aldeias, cidades e interiores. As paisagens no entanto estão numa classe só sua. Pode ser que a Digital Foundry faça um vídeo do passar do tempo em Fallout: New Vegas, e quando o fizemos vão ter uma ideia de como os refinamentos visuais adicionais podem transformar o jogo. Em alguns locais, parece muito melhor que os lançamentos de consola mesmo onde a arte nuclear é essencialmente exactamente a mesma que a versão PlayStation 3.

Também se joga melhor também. Como salientámos no Confronto Fallout 3 original, a possibilidade de usar o rato e teclado transforma o combate. O VATS torna-se menos essencial porque apontar com o rato é muito mais apurado. Presumindo que o teu equipamento do PC não é dos tempos neolíticos, a combinação de mais memória e um disco duro mais rápido torna a trepidação do streaming de fundo muito menos de um problema do que é nos jogos de consola. Também consegues desfrutar dos benefícios de cada um dos jogos de consola – altos níveis de MSAA combinado com arte que parece idêntica às texturas da versão PS3.

Aqui está uma comparação entre as versões 360 e PC, juntamente com uma versão igual na qual a PS3 se bate com o jogo de computador.

Comparação entre a 360 e PC a correr nas definições máximas. Usem o botão de ecrã completo ou cliquem na ligação EGTV para ecrã completo.

Uma vez que a tecnologia que dá vida ao jogo é basicamente tão antiga, não precisas particularmente de um PC poderoso para o correr. Um processador dual-core juntamente com algo dentro das linhas de uma 9800GT deve servir-te bem. No entanto, se comprares mesmo o jogo PC, deves esperar dar por ti a consultar sites entusiastas para colocar o jogo a correr decentemente na tua constituição.

Há dois anos atrás, jogámos Fallout 3 num sistema 2.4GHz Q6600 quad-core com 2GB RAM e uma NVIDIA 8800GT 512MB. O nosso equipamento New Vegas foi um overclocked i7 de 3.33GHz a trabalhar em combinação com o espantoso poder de uma NVIDIA GTX480 e a utilizar 3GB RAM. E a performance não foi muito melhor. Parece que a tecnologia Gamebryo que dá vida tanto a Oblivian como a Fallout 3/New Vegas não evolui muito ao longo dos anos, e mexer manualmente nos ficheiros .ini do jogo é a única forma de efectuar ajustes na performance e obter uma experiência de jogo suave.

Mesmo na fase de preparação inicial na casa do Doutor Mitchell, achámos que o jogo tremia e se engasgava de forma atroz antes de recorrer-mos ao Google e procurar sobre ajustes às definições baseados nos pareceres de peritos oferecidos pelo que parecem ser fãs há muito sofredores dos títulos Oblivion/Fallout. Isto é claramente inaceitável.

Acima disso, tivemos que actualizar as nossas drivers NVIDIA para simplesmente fazer com que a nossa versão STEAM do jogo chegasse mesmo a carregar (!) e mesmo assim ainda desfrutamos dos ocasionais crashes de regresso ao desktop. Outros tiveram experiências muito mais divertidas com os muitos bugs encontrados dentro do código PC. Correcções e actualizações vão ajudar claro, mas é bem extraordinário o jogo ser vendido neste estado e que nenhuns dos problemas com o motor Fallout tenha sido sequer corrigidos, mesmo quando a comunidade fez um trabalho bem decente em apontar as falhas na tecnologia velha.

Ainda mais surpreendente é que as versões de consola sofrem de erros imperdoáveis mesmo com uma actualização no dia de lançamento - uma actualização que as pessoas cujas consolas não estão ligadas à Internet não vão poder descarregar, claro.

O sinal de saída a 1080p escalados na 360 contra a versão PC a correr na resolução nativa. Nas cenas na Wasteland, o PC parece simplesmente muito mais belo. As imagens de comparação também salientam o que parece ser um bug de filtragem de texturas no detalhe distante. No leque inferior de imagens, vemos que as texturas de baixa qualidade ao perto continuam com aspecto pobre independente de quão grande é a resolução.

Fallout: New Vegas, ainda bem, é um jogo no qual o conceito nuclear e a simples escala e profundidade da aventura consegue eclipsar as limitações da tecnologia. O conteúdo é realmente rei aqui por todas as razões explicadas na análise de 8/10 da Eurogamer.

Mas como o conteúdo na edição de lançamento é efectivamente idêntico em todas as plataformas, o foco sobre qual comprar se tiveres a possibilidade de escolha muda para outras áreas. A versão PC do jogo é aquela a ter se procura a melhor experiência no global, mas é uma situação de escolha sem opção na qual ambos os jogos tem problemas fundamentais que reduzem a qualidade da experiência: os gráficos da 360 são inexplicavelmente mais pobre em algumas áreas enquanto que o streaming de fundo na PS3, mesmo com a instalação no disco duro, é dura.

É seguro dizer que a qualidade do conteúdo é o mais importante num jogo como este, e novamente a Microsoft assegurou uma grande vitória ao assinar os direitos exclusivos para os DLC de New Vegas. Pode ser que sejam exclusivos temporários como aconteceu com Fallout 3. Isto dá sem dúvidas uma vantagem à versão Xbox 360 que as outras plataformas não podem igualar – até que a janela de exclusividade se feche. Mas até que ponto o exclusivo se estende permanece por descobrir, e é interessante que o comunicado de imprensa apenas mencione especificamente a primeira actualização por DLC a chegar no neste Natal.

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