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Entrevista com Nicolas Wegnez - E3 2013

Sobre Nintendo Direct, momento da Wii U, novos jogos, localização de conteúdos para Portugal, entre outros temas.

No segundo dia da E3, após uma passagem pela zona privada do stand da Nintendo, tivemos a oportunidade para conversar durante meia hora com o director de marketing para a Nintendo Ibérica. Responsável pelos mercados espanhol e português, Nicolas Wegnez é um dos braços da Nintendo para o sul da Europa. Numa altura em que a crise bate forte nalguns países do sul, mergulhados em planos de austeridade económica, o momento não se afigura fácil para qualquer companhia que pretenda investir, e a Nintendo não é excepção.

O mercado português foi um dos pontos de uma entrevista alargada, na qual escolhemos temas como a substituição da habitual conferência da Nintendo na E3 por uma Nintendo Direct alusiva ao evento, o momento complicado por que está a passar a Wii U e a falta de apoio da editora "third paty" Electronic Arts que tinha jurado compromisso aquando o lançamento da Wii U. Procuramos saber mais sobre os novos jogos anunciados para a Wii U e em que medida poderão devolver a base de apoio que a Nintendo entende como necessária para a plataforma progredir no mercado, apoiada por mais editoras. Perguntamos também pelo actual contexto da 3DS e se a localização de software é para manter nos próximos jogos. Sem mais demoras, a entrevista.

Eurogamer: Pode apresentar-se aos leitores portugueses do Eurogamer?

Nicolas Wegnez: Olá leitores portugueses do Eurogamer. Chamo-me Nicolas Wegnez e sou o director de marketing para a Nintendo Ibérica, ou seja, para Espanha e Portugal.

Eurogamer: Até agora o que está a achar desta E3 2013?

Nicolas Wegnez: Eu penso que, tal como em cada ano, a percepção das pessoas está a mudar muito quando elas jogam os produtos. Até mesmo nós, funcionários da Nintendo, quando soubemos dos jogos que vão ser lançados, nós ficámos muito satisfeitos porque vão cobrir muitas das franquias da Nintendo, mas alguns jogos só os consegues compreender melhor quando jogas, por isso o que nós estamos a ver é as pessoas a jogar para que os percebam, e isso é muito positivo para nós.

Eurogamer: Na Nintendo Direct que aconteceu durante esta E3 foram revelados novos jogos para a Wii U e 3DS, com lançamento para breve, ou seja, os fãs e jogadores podem estar tranquilos...

Nicolas Wegnez: Sim, eu penso que para a Nintendo 3DS nós temos o line up praticamente formado, por isso é que nós, para esta E3, concentramos mais atenções na Wii U, porque nós percebemos que a Wii U não teve o número certo de títulos que os primeiros compradores e fãs da Nintendo queriam ter à sua disposição. De facto, são boas notícias para nós, já a começar neste verão. Pikmin será um dos primeiros jogos first party a chegar, mas depois temos um line up que vai cobrir as principais franquias.

Wind Waker conta nesta versão HD com mais novidades.

Haverá também um jogo da série Zelda, embora não seja o novo Zelda, o Wind Waker em HD está realmente impressionante, mas depois tens o Mario 3D World, Donkey Kong, o Mario Kart infelizmente não vai estar pronto até ao final do ano, só chega em 2014. Mas é verdade, finalmente nós vamos entregar um bom alinhamento de jogos para os proprietários da Wii U neste momento, embora a chave e o segredo de sucesso nesta indústria é uma regra que temos de seguir: software vende hardware e agora, com o line up que estamos a mostrar neste momento, esperamos obter uma maior penetração na parte do hardware.

Eurogamer: O que pensa sobre a decisão da Nintendo em ter substituído a habitual conferência na E3 por uma Nintendo Direct? É uma nova forma de comunicar com os jogadores, embora alguns fãs tenham ficado algo desapontados por não verem a Nintendo dentro do seu habitual formato.

Nicolas Wegnez: Eu penso que os tempos estão a mudar e a forma de comunicar está a mudar, e o poder das pessoas que seguem o Nintendo Direct está a mudar e até os jornalistas, a forma como vocês trabalham, está a mudar. Por isso o que a Nintendo está a fazer é tentar analisar, em cada momento, o que é que, de acordo com a sua perspectiva, é a melhor forma de fazer com que a informação possa chegar mais depressa aos utilizadores. E agora, as passadas experiências nos meses anteriores à E3 mostram que o Nintendo Direct foi bem recebido. Claro que algumas pessoas ficam mais satisfeitas, outras menos satisfeitas, mas para nós é muito importante falar directamente para os utilizadores. Obviamente que não queremos fugir aos media, mas é importante que se o utilizador quer ter acesso à informação da Nintendo, ele possa tê-la. Ou seja, que ele possa receber a informação de alguém em quem pode confiar. Para nós é importante que o utilizador possa receber não só a informação dos media, mas também a informação directamente da Nintendo, porque algumas vezes, alguns jornalistas, e eu não estou a dizer que vocês não sejam sérios, mas alguns media não propositadamente, mas por erro, escrevem algo que não é correcto. Por exemplo, alguns media que não são especializados em jogos, se eles começam a escrever coisas que não foram ditas os utilizadores podem dizer "não, não, está enganado! o que se passou foi isto". Falar directamente aos utilizadores é a vantagem que nós podemos retirar deste método de partilha de informação.

Eurogamer: Isso quer dizer que a Nintendo Direct vai continuar e que continuaremos a ter responsáveis como Iwata no Japão e Shibata para a Europa, como uma espécie de mensageiros em quem os utilizadores podem confiar?

As Nintendo Direct para a Europa contam sempre com a presença de Satoru Shibata.

Nicolas Wegnez: Está totalmente correcto. O Nintendo Direct irá seguramente continuar, mas um dia, seguramente irá acabar. Não sei dizer ao certo quando, mas pode ser mais cedo ou mais tarde do que as pessoas pensam. Nós, na Nintendo, temos de ser modestos e perceber quais são os sinais que vemos à nossa volta e que nos ajudam a não ter medo de mudar as coisas. Se o Nintendo Direct nos der confiança, nós continuamos a fazê-lo, mas também não quer dizer que para a E3 do próximo ano não haverá conferência. Vai depender do que virmos ao longo do ano.

Eurogamer: Quando a Wii U foi lançada, a Nintendo contou com o apoio de muitas editoras third party. No entanto, nos últimos meses, esse apoio diminuiu e algumas editoras separaram-se do compromisso inicial. Como vai a Nintendo lidar com esta situação?

Nicolas Wegnez: Eu julgo que é absolutamente justo dizer que a Wii U não está a ter um rendimento conforme o plano que nós tínhamos traçado. A Wii U é um sistema complexo de se explicar. Se jogares na Wii U, num evento, podes sentir isso, mas se a tiveres em casa, a percepção é totalmente diferente. Provavelmente, o que pensamos é que as third party têm as mesmas expectativas que a Nintendo sobre a velocidade de aceitação da Wii U, e é justo dizer que há editoras continuam a apoiar, e outras que não continuam a apoiar provavelmente porque não estão a ver os resultados que estavam à espera. Por isso nós temos um trabalho a fazer, que é fazer da Wii U uma consola bem sucedida para que seja maior a base de instalação de utilizadores e essa será a melhor forma para as editoras voltarem a analisar a situação. No fim, isto é um negócio e as "third party" estão aqui para fazer negócio. Se duvidam que vamos vender muitas consolas é compreensível que eles esperem e aguardem para ver.

Eurogamer: Portanto, espera que estes jogos agora anunciados para a Wii U possam vender mais consolas e assim recuperar os jogos "third party"?

Perspectiva da área superior do booth da Nintendo, onde se experimentavam as demos e com vista para o espaço aberto à audiência da E3. Os jogos anunciados durante a Nintendo Direct para a E3 estavam ali.

Nicolas Wegnez: O que nós estamos realmente a considerar é que "software" vende "hardware", é um princípio da indústria. Não podemos só querer vender o hardware. Se os jogadores não tiverem os jogos que querem, então eles não vão comprar o hardware. O line up que estamos a mostrar agora, achamos que vai ser muito forte para muitos fãs Nintendo. Eles têm o hardware que querem, compram a consola e ficam satisfeitos. Temos então uma grande oportunidade para negócio quando esta base instalada existe. Mas hoje o que nós vemos é que grandes nomes, grandes nomes, continuam a apoiar-nos. A Ubisoft vai lançar Assassin's Creed e Watch Dogs na Wii U, Rayman Origins vai estar na Wii U, Batman Arkham Origins vai estar na Wii U, tens muitos jogos na Wii U, embora também seja verdade, e nós percebemos, que outras companhias não vão lançar alguns títulos, como os da Electronic Arts. Mas isto é uma indústria e cabe à Nintendo criar uma base que os leve a acreditar que vão criar mais negócio.

Eurogamer: A Nintendo vai continuar a trazer mais jogos, de outras produtoras, como Bayonetta 2 e Wonderful 101 da Platinum Games, uma vez que estes títulos se enquadram num género capaz de penetrar noutras bases de utilizadores?

Nicolas Wegnez: Sim, eu penso que o melhor exemplo é a Nintendo 3DS. O número de jogos lançados é grande e há muitos, muitos títulos que no passado não chegaram à Europa, porque talvez o produtor não tinha tanta certeza que iria ter sucesso no lançamento. Nós, na Nintendo, estamos a tentar trazer mais desses títulos. Algumas vezes são vendidos em formato físico, outras vezes terão um lançamento online através da eShop. Na Wii U vamos continuar nessa direcção, com grandes títulos e não só com personagens da Nintendo. Isso é muito importante porque nós sabemos que há outros jogadores que querem jogar outro conteúdo.

Eurogamer: A 3DS também teve um começo complicado, mas neste momento está a vender muito bem, que balanço faz dos últimos anos?

Nicolas Wegnez: Sobre a performance da 3DS, na verdade nós estamos muito satisfeitos, em termos mundiais e europeus. Portugal sempre foi um país muito dominado pela PlayStation. A PSP foi líder nas portáteis, mas estamos satisfeitos por ver que a 3DS está a ganhar à PSVita em Portugal. Nós não podemos esperar mudar esta relação dos portugueses com as marcas num dia, temos de perceber a situação. Como sabes, a Espanha também não está na melhor das situações, por isso temos de perceber que nestes países o mercado está a estreitar. Por isso nós achamos que a performance da 3DS é muito boa. E também tenho de admitir que este é um bom exemplo para nós, acho justo, que demonstra que o que faz as pessoas comprarem o hardware é o software.

Super Mario 3D World em destaque pela componente para vários jogadores.

Eurogamer: O lançamento do Mario Kart 7 e do Super Mario 3D Land impulsionaram as vendas no Japão.

Nicolas Wegnez: Correcto. E na Europa.

Eurogamer: Mas também houve um corte no preço da Nintendo 3DS.

Nicolas Wegnez: Um grande corte no preço. Não há qualquer problema em dizê-lo. Foi um grande corte. Mas isso foi em Agosto e o Super Mario 3D Land e Mario Kart foram lançados em Novembro e Dezembro. Infelizmente, para nós, o preço não teve o efeito que queríamos que tivesse e isso explica porque razão a Nintendo trouxe tantos novos títulos. Não foram só o Super Mario 3D Land ou Mario Kart, mas sim porque acima desses dois, como ponto de partida, houve uma grande entrada de jogos. Nos últimos quatro meses lançamos Castlevania, Monster Hunter 3, Luigi's Mansion, Lego City, Donkey Kong Country, agora em 4 de Junho lançamos Animal Crossing e temos mais jogos a chegar; Mario & Luigi para o verão e mais jogos que vão chegar este ano como os jogos da série Inazuma, Professor Layton, Pokémon X e Y, um novo Zelda, o novo Yoshi's Island também vai chegar e é praticamente non-stop. Será também lançado, para a eShop, o Ace Attourney. Muitos jogos. É a forma de fazer os proprietários da 3DS mais felizes. Se não fizermos isso, os não proprietários de uma 3DS provavelmente não vão comprar a consola. E isso é o que nós temos que fazer para a Wii U, trabalhar individualmente cada software e tentar perceber quais as pessoas que se podem sentir atraídas pelo jogo. Nem todas as pessoas se sentem atraídas pelo mesmo jogo. Pikmin, por exemplo, terá uma audiência diferente de Mario Kart. Mario Kart provavelmente venderá mais, nós sabemos, mas Pikmin também é um jogo muito bom. Temos é que levar as pessoas a descobrir o jogo, e então talvez elas fiquem surpreendidas.

Eurogamer: Está afastado um corte no preço da Wii U?

Nicolas Wegnez: Nós não estamos a debater nesta E3 aquilo que é preciso fazer, e depois porque esse tipo de decisão é tomado ao mais alto nível. Mas a realidade é que nós nos esforçamos por apresentar um grande conteúdo e um preço de produto barato. Se tivermos um corte no preço mas não houver novo software, não podemos ser optimistas.

Eurogamer: Nos jogos apresentados pela Nintendo tenho visto que a vertente multi player, para desafios online e locais, tem sido destacada, por exemplo, em Mario Kart 8 será possível competir até 12 jogadores e no Super Mario 3D World 4 jogadores partilham o mesmo jogo. É esta uma das formas de atrair mais jogadores para a Wii U e 3DS?

Nicolas Wegnez: É uma das formas. Nós achamos que a Nintendo tem posto uma grande qualidade na vertente relacionada com os aspectos sociais nos jogos. Bayonetta 2 tem multi player, mas não será esse o motivo principal que te leva a ter interesse no Bayonetta 2. Para nós, esse tipo de experiência do jogo em conjunto é muito importante para a Nintendo. Não só em Mario Kart, mas também em Super Mario 3D World, é o tipo de jogo que percebes quando jogas multi player.

Bayonetta viajou até à E3 a convite da Nintendo. O novo corte de cabelo fez furor.

Mas também não esquecemos o single player e será bastante divertido, mas aquilo que para nós faz mesmo a diferença são os aspectos do multi player. Pela primeira vez podes jogar num mundo 3D do Mario com os teus amigos. Esse é outro aspecto que temos que ter em conta. Nós não podemos ter só em conta os aspectos emocionais, nos jogos para a Wii U, mas também os aspectos racionais. Todos os acessórios da Wii são compatíveis com a Wii U, toda a biblioteca de jogos Wii é compatível, podes jogar online sem custos, tens um ambiente seguro, há uma comunidade presente no Miiverse. Eu tenho usado o Miiverse muitas vezes, em diferentes momentos. Quando estou perdido num jogo vou ao Miiverse, coloco uma pergunta num post, onde posso anexar uma fotografia "pessoal, ajudem-me". É um ambiente muito agradável e também e verdade, creio que em Portugal isto está a acontecer, os fãs da Nintendo e os fãs da Sony, tal como em Espanha, têm sempre diferentes tipos de opinião e gostam sempre de tentar convencer o outro grupo, em fóruns. Mas no MiiVerse o ambiente é mais amigável.

Eurogamer: Como define a situação do mercado português nesta altura?

Nicolas Wegnez: O mercado está a sofrer muito em Portugal, muito mesmo. Há cada vez mais sazonalidades, as vendas estão mais concentradas no Natal, por exemplo, ou noutras alturas do ano como o dia da criança (o dia 1 de Junho é importante em Portugal), o verão também é outro bom período. Mas ninguém em Portugal pode estar contente, e a Nintendo não é excepção. Em termos de quota de mercado, na divisão que temos com a Sony, temos de ser realistas e perceber como foi bom o trabalho que a Sony fez em Portugal. Reconhecemos isso e não podemos pensar em mudar o mercado drasticamente. Quando chegámos a Portugal a economia não estava mal e havia uma grande e rápida aceitação da marca. Estávamos muito satisfeitos. Mas agora o mercado sofreu muito e as dificuldades também existem noutras companhias.

Eurogamer: Mas os fãs da Nintendo portugueses podem estar tranquilos sobre a continuidade do apoio da Nintendo Ibérica?

Nicolas Wegnez: Nós temos a mesma intenção de há 3 anos e meio, quando entramos no mercado português, e como os utilizadores portugueses mereciam. A Nintendo sabe o que é melhor para o mercado português e nós faremos tudo para deixar mais felizes os jogadores portugueses. Por exemplo, a aposta na localização dos conteúdos tem sido constante. Tivemos o software da consola Wii U e 3DS totalmente localizado. Isso não foi possível no passado. Os jogos Mario estão localizados em português e há cada vez mais jogos localizados em português. Achamos que isso não teria acontecido se não estivéssemos lá a apoiar o mercado.

Eurogamer: Os novos jogos irão ter localização para português?

Nicolas Wegnez: Eu, o Nelson Calvinho e o Jorge Vieira estamos empenhados nisso. Mas entendam que no fim a decisão não depende só do que nós, em Portugal e Espanha, pensamos. O nosso trabalho é tentar convencer os escritórios centrais da Nintendo de que vale a pena. O problema é que as pessoas precisam de perceber que a economia e as vendas estão em baixo e o custo de fazer isto é maior. No passado não tínhamos dúvidas em localizar, mas agora temos outra dificuldade e nisso a equipa em Portugal está a fazer um grande trabalho em cada oportunidade para lembrar à Nintendo de quão importante é isto.

Nicolas Wegnez: Qual o jogo que gostou mais aqui no stand da Nintendo?

Eu tenho de dizer que o meu favorito é o Mario Kart 8. Estou muito surpreendido com o jogo. Penso que os gráficos surpreendem bastante, mas onde eles fizeram um bom trabalho foi em misturar elementos dos diversos Mario Kart, alguns circuitos, mas também elementos de Mario Kart 7, as motas da versão para a Wii, que eu sei que nem toda a gente gosta, e a anti gravidade está absolutamente surpreendente. Tenho de admitir que este é um título que vou jogar no próximo ano.

Mario Kart só chega em 2014, mas nesta E3 a competição multi player foi constante.

Mas também tenho mais dois favoritos: Mario 3D World surpreendeu-me realmente, mas compreendi melhor o jogo quando percebi o funcionamento do multi player e depois o novo Zelda para a 3DS. Na minha opinião está espantoso. Este jogo tem uma animação incrível em 3D. Joga-se muito bem. Tem esse elemento nostálgico por se passar no mundo de A Link to The Past e isso significa muito para quem, como eu, jogou esse título no passado.

Eurogamer: Portanto, para os fãs, quer joguem 3DS, Wii U ou ambas, podem esperar grandes jogos para breve...

O mais importante para nós agora é ouvir os consumidores e descobrir que eles percebem os jogos assim que os jogam. Também é preciso jogar para perceber os jogos. Assim que tu jogas tu podes fazer a tua opinião sobre o jogo. É importante que digas às pessoas que te lêem e que confiam em ti, a tua opinião para os leitores, por isso é que falei na importância do Nintendo Direct, em ter alguém de confiança a falar directamente para os utilizadores.

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