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Que futuro, Wii U?

Se não fosse a Nintendo, que outra companhia a faria?

Que futuro, Wii U?

Finda uma semana de utilização intensiva da Nintendo Wii U, a impressão que fica é que esta é uma experiência totalmente diferente das restantes, a vários níveis. Se do ponto de vista da apresentação gráfica é verdade que a consola não projeta - nesta fase -, melhorias por comparação com a oferta disponibilizada noutras consolas, os verdadeiros trunfos da consola estão alojados no GamePad, um comando revestido de inovadoras e importantes funções, e até mais apelativo do que o Wii Remote. É curioso ver este processo de evolução de transformação das consolas Nintendo, a partir do momento que Satoru Iwata passou a encarar as consolas como sistemas interativos únicos. A Nintendo Wii é totalmente diferente da GameCube e agora a Wii U difere de ambas, enquanto recupera elementos de uma Nintendo DS e da Wii para renovar a experiência de jogo.

Nintendo Land é uma das principais atrações em termos de acessibilidade, experiência imediata no GamePad e multiplayer.

"A Wii U ainda está a dar os primeiros passos, mas projeta-se como uma sólida alternativa aos restantes sistemas de videojogos"

E assim voltamos à questão, se não fosse a Nintendo a inventar uma consola nestes termos, que outra marca a faria? É a partir daqui que a gigante de Quioto pode capitalizar toda uma vantagem e transformar em sucesso as dúvidas e questões que pairam sobre o seu futuro, todas as vezes que é lançada uma nova consola. Para já, o apoio das editoras “third party” está bem demonstrado nesta primeira e tremenda gama de jogos que praticamente cobre todos os géneros. Resta saber se daqui por diante, as mesmas editoras que agora dizem sim, vão continuar a suportar a consola com jogos de qualidade e se estarão realmente apostadas em aproveitar as funções exclusivas. Da parte da Nintendo, os seus estúdios internos e fora do Japão serão sempre uma parte decisiva no apoio à consola. A Nintendo possui uma lista enorme de exclusivos poderosos e se considerarmos a qualidade que põe na produção de software como Super Mario, Zelda ou Metroid, os fãs e adeptos de videojogos sabem com o que podem contar daqui por diante, nao estivéssemos a falar de uma empresa que já passou por gerações e gerações de plataformas.

Observando o GamePad e todo o seu potencial, vemos nele um meio muito forte para atrair novos conceitos e muitos dos conteúdos que existem noutros aplicativos sujeitos ao toque, como o proveitoso mercado existente nos tablets, naquela que é uma oportunidade para ampliar o negócio. E com um sistema tecnologicamente avançado, não faltarão bons jogos, assim as editoras o queiram. A retro compatibilidade da Wii U com os jogos Wii e seus acessórios, permite que os comandos por movimentos tenham continuidade nesta sexta geração de consolas domésticas da Nintendo. Mas é o GamePad que ocupa o centro das atenções e será por ele que vai passar o futuro da Nintendo em termos de produções domésticas. Nunca deu para fazer tanto através de um comando de uma consola, e creio que essa ideia deverá ser a maior preocupação das editoras e produtoras se quiserem chegar ao sucesso. Conseguindo-o, já se viu, pelo passado da Wii, como os jogadores estão dispostos a agarrar as novidades. A Wii U ainda está a dar os primeiros passos, mas projeta-se como uma sólida alternativa aos restantes sistemas de videojogos, podendo abrir caminho para um percurso de novos triunfos.

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