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House of the Dead Overkill: Extended Cut

Agora com Varla Guns.

Para além de controlar os dois agentes de serviço, o novato Agente G e o Detective Washington, o jogador poderá também controlar Varla Guns, uma famosa striper de longos cabelos escuros, tatuada e dotada de abundantes seios, conhecida pelas exibições em Bayou City, no Louisiana. Não enfrentará os zombies sozinha. Com ela entra ainda neste "filme" a ex-namorada de Jasper Guns (irmão da striper e algo clone de Stephen Hawking), bem dada a uma série de atuações pela noite dentro. Estando uma para a outra não é difícil imaginar qual será o território de acção de ambas; os bares noturnos.

Os dois níveis acrescentados garantem mais tempo útil de jogo. Parece-nos que teria sido preferível incluir aqui a possibilidade de modificar o desfecho da narrativa, num compromisso mais claro por quem joga. De qualquer modo as armas são as mesmas, há "bosses" no final do nível e é dado mais algum cruzamento narrativo sem, contudo, interferir nas sequências finais, já que estes níveis são meros prolongamentos dotados de autonomia.

Outras novidades, em forma de desbloqueáveis, como o modo extra de zombies, exclusivo headshot (as criaturas só são eliminadas com balas que entram na cabeça), director's cut, entre outros, todos eles preenchem alterações ao modo principal, garantindo mais alguma diversidade e complicação na forma de abordar o jogo. Não quero dizer que isto possa mudar a experiência, embora tenha o mérito de emprestar motivos para rever o jogo mais do que uma vez.

As tão apregoadas "leaderboards" terão um papel importante na competição pelos lugares da frente e aqui haverá tabelas para todos os níveis e para os vários modos de jogo. Apesar de ser compatível com o comando tradicional (os analógicos servem para apontar), é na utilização do Move que se extrai o melhor de Overkill.

Nesta transposição para a PS3, quase três anos após o lançamento da versão Wii, está encontrado mais um motivo capaz de renovar a atividade do Move. Overkill empresta uma componente narrativa aberta à paródia e exagero, especialmente pelo fluxo abissal de impropérios, entre momentos insólitos e de sátira quando as personagens avançam pelo dia mais deslocado das suas vidas. É uma recuperação que revela alguma passagem do tempo em termos visuais, mas denota uma firme segurança por conseguir captar a dinâmica das produções arcade.

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