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Super Street Fighter IV

Super combo!

Por enquanto as grandes opções e modos de jogo passam pelo fortalecimento da estrutura on-line. Pelos dados entretanto divulgados, os torneios on-line obedecerão a um esquema em que os lutadores se defrontam dentro do mesmo lobby, pondo de parte os aparentes torneios da última edição baptizada de Championship Mode para SF IV, mas que na verdade não proporciona um torneio efectivo entre oito eleitos. Quer o combate seja ganho ou perdido há um regresso ao “lobby”. Isso deixará de existir com o modo Endless Battle, que agrega até oito jogadores na mesma sala, premiando o vencedor à medida que os vencidos visualizam os combates, podendo conversar entre si, enquanto aguardam por uma oportunidade para vingar a derrota.

Contudo as novidades on-line não se esgotam no âmbito dos torneios. Os jogadores poderão formar as suas equipas, estabelecer parcerias e entrar em combates por equipas entre dois contra dois e quatro contra quatro. Voltará a ser possível gravar os melhores combates dentro dos torneios à custa do canal de repetições, numa forma de permitir o acompanhamento mais próximo de alguns lutadores famosos e ver como estes utilizam as suas personagens.

De volta estão os níveis de bónus, perpetuados ao longo da evolução da série e que ainda hoje inscrevem algumas memórias como os barris rebentados e o carro tipo Lexus, junto ao cais, quase sempre destruído pela força e técnica do Ryu. Yoshinori Ono ponderou incluir estas secções no SF IV para as arcades. Porém, levando em conta o menor interesse dos jogadores no sentido dos resultados em termos numéricos, optaram por canalizar o esforço para a jogabilidade, e nem mesmo a primeira versão doméstica acolheu esses níveis. À terceira foi de vez, pelo que agora os jogadores poderão voltar a destruir pipos e automóveis dentro de um determinado limite de tempo.

Muita sucata vai proporcionar esta versão super. Estará a empresa do Godinho à beira de fechar contrato?

Outra das grandes apostas é o aumento exponencial dos cenários. SF IV já tinha um muito bom número de cenários e fundos de jogo, mas a Capcom está apostada em alargar as arenas, tendo publicado algumas imagens relativas a novos cenários na Índia, Coreia, África/Savana e zona de construção. Não haverá lugar a cenários específicos para personagens, embora nalguns casos seja possível estabelecer algumas referências com determinados lutadores. Têm sido fortes os apelos dirigidos ao produtor no sentido de incluir algumas arenas clássicas, mas com muito ainda por revelar é possível que alguns redutos que ficaram famosos noutras etapas tenham regresso marcado.

Um dos pontos altos no domínio das arenas é o ambiente e o constante dinamismo. Pessoas que aplaudem aos golpes, circulam de bicicleta e tombam assustados. O avião militar que se aproxima (no aeroporto em África) com Balrog ou Vega a darem sinal junto à porta, até à asa que quebra depois de um golpe mais vistoso, há todo um ambiente vivo e espontâneo que permanece e até parece mais destacado nos novos cenários (os hipopótamos que saem do riacho motivados pela fúria dos combates, enquanto ao lado um leão não parece tão incomodado e nem se coíbe de perseguir um grupo de zebras).

Com salas até oito jogadores para lutas entre equipas os clans estão à porta.

Em termos sonoros os Exile (uma banda japonesa que contribuiu com um dos seus temas para a “cover” de SFIV), foram, por assim dizer exilados. Isto na expressão de um produtor. Num misto de reacções positivas e outras menos abonatórias, ainda nada se sabe sobre o novo tema cartaz do jogo, mas a avaliar pela voz mais grave do “speaker” – que relata os momentos decisivos do combate, bem como as “estucadas” finais com acentuada imponência – consolidam-se as transformações em termos sonoros, especialmente pelas novas trilhas sonoras.

Por enquanto Super SF IV está previsto apenas para Xbox 360 e PS3. Ainda que tenham sido insistentes os rumores que apontavam para a facilidade em criar cabinas, modificando as pinturas e fazendo uma adaptação na “board”, a verdade é que a Capcom está disposta em fazer da versão Super um exclusivo doméstico. E mesmo para os utilizadores do PC as reticências ainda são consideráveis. Com ou sem versão arcade, Ono e seus colegas prosseguem determinados em alcançar um novo máximo dentro daquele que é o melhor “fighting game” da actual geração.

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