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Need For Speed Undercover

Fazer o trabalho duro!

A franchise Need For Speed prossegue sob o sub-título Undercover, que, como o nome indica, nos remete para um agente da polícia que se infiltra por entre os meandros do crime na cidade fictícia de Try-City. O ritmo cinematográfico mereceu maior ênfase, praticamente na forma como se ligam as missões, mostrando as peripécias por que passa o nosso herói. A jogabilidade arcada da série está toda lá, com novos pormenores na física de condução que veremos mais adiante, mas o que exala sobretudo nesta incursão, para além da condução automóvel, é a relação entre as missões e as sequências filmadas.

Para incrementar essa componente a equipa serviu-se da actriz Maggie Q, que já passou por filmes como Missão Impossível III , Die Hard 4 e que em Undercover é o único e permanente contacto com a nossa personagem, um tipo desconhecido, que mercê a sua arriscada descida ao submundo do crime sujeita-se a possíveis retaliações e ciladas. Nos menus, música e ligação entre as missões transpira uma empolgante sensação cinematográfica. Mas assim que se salta para os comandos do veículo, e foi-nos mostrado um Audi RS 4 a roncar furiosamente, o espírito Need For Speed ressurge com enorme roncar, embora com uma jogabilidade refinada.

Um dos primeiros aspectos que o produtor se esforçou por revelar é o rigoroso controlo do veículo em espaços apertados. É possível tê-lo parado mas nervoso, com o motor a pulsar altas rotações como que pronto para sair disparado. Depois de aliviado o travão e imprimida a aceleração começa a rolar até derrapar com facilidade, parecendo simples fazer um belo par de donuts. À partida poderão pensar que a importância deste acrescento é diminuta, mas imaginem-se num cenário plausível onde a policia vos monta o cerco e precisam de dar uma guinada de 180º graus, sem destruir o carro, para escapar para longe.

Bill Harrison, produtor executivo, revelou-nos as novidades

Em estrada aberta as diferenças na condução não são tão evidentes perante o legado da série. A aceleração continua poderosa e sente-se mesmo aquele efeito vertiginoso cada vez que o veículo escapa pelas artérias. A Try-City Bay permanece ligada por auto-estradas ao redor que ligam as três áreas principais; as Gold Coast Mountains, Suburbs e Road Crescent. São perto de 135 quilómetros para percorrer.

Na área de selecção do veículo há imensos parâmetros que podem ser mexidos como pneus, jantes, cromados, vidros e pintura. Bill Harrison, produtor executivo, disse-nos que há 400 diferentes componentes para fazer os carros, melhorá-los e equipá-los com diferentes acessórios. Para Undercover foi recuperado o sistema de danos aplicado em Pro-Street. Batendo nas paredes e noutros veículos, o nosso carro descaracteriza-se de modo vistoso. Quanto à garagem de máquinas há uma considerável variedade. Estão divididos em diferentes segmentos; desde 2WD, 4WD, american wheels, carros asiáticos, europeus e topos de gama como Porsche Turbo e Audi R8.