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EyePet

Os fofos dos bichos.

É um brinquedo? É um videojogo? É um cão? É um gato? Ou um macaco? É macho ou fêmea? Todas estas perguntas são demasiado complicadas para EyePet. Não porque eu não tentasse obter uma resposta de Nicolas Doucet, produtor de EyePet, mas porque simplesmente as respostas foram sempre. ”Tu é que sabes.” Ok, então é um monstro mau com dentes afiados que só cortam carne.

EyePet não pretende ser apenas um videojogo, mas também uma recriação virtual de um animal de estimação. Este conceito não é novo, mas poderá ser aquele que pela primeira vez nos faça sentir algum desejo de acarinhar, tal é a fofura dos seus pêlos, cabeça e orelhinhas (Aviso: algumas palavras ou expressões usadas nesta antevisão poderão ser demasiado agrestes para mentes hardcore, aconselhamos a leitura moderada do conteúdo).

O jogo virá obrigatoriamente com um pack com a PlayStation Eye, para quem possuir a câmara pode adquirir apenas o jogo. A PlayStation Eye é um acessório imprescindível para a interacção com o fofo do macaco. Assim, de acordo com a captação da câmara, o nosso mundo é inserido dentro do mundo de EyePet, mas logo aqui verificamos uma das grandes limitações. A base de interacção terá que ser de cor branca, onde podemos colocar cartas (ao estilo The Eye of Judgment) ou mesmo desenhos para reconhecimento do nosso cãozinho com as orelhas arrebitadas. Assim, se quisermos usar a nossa mesa de jantar, ou qualquer tipo de chão escuro, iremos ter problemas graves e certamente o gato não irá gostar muito do seu dono.

De acordo com Nicolas, EyePet não pretende ser um jogo onde evidencia conteúdos muito complicados, ou com grande IA, mas sim pretende ser um jogo divertido, e acima de tudo que os seus “donos” se sintam ligados ao esquilo. Por isso, será uma ligação mais visual que efectivamente pessoal. O animal poderá ter diversos tipos de sentimentos ou estados de espírito, onde pode até mesmo ficar doente. Mas nada de muito profundo ao ponto de o matar, mas a doença apenas se manifestará sobre o seu estado de espírito. Poderá ficar triste, emocionado, alegre, hiperactivo, sonolento. Interessante é a possibilidade de ele sonhar sobre o que se passou durante o dia. Se ele teve um dia atarefado, muito activo sonhará com isso, gravando na sua memória esses momentos bons.

Pai posso também mexer nele? Posso.. Posso?

Algo que salta à vista de imediato, são as animações do nosso boneco, que rebola, salta, rosna, ataca com agressividade, ou com mais subtileza tal como um pequeno leãozinho. É impossível não ficarmos com um sorriso perante tal comportamento. Tal como um pequeno cachorro, o nosso animal apenas quer brincadeira e um pouco de atenção. Por isso teremos que brincar com ele, criar coisas para ele, dar-lhe banho, secar, limpar, dar-lhe de beber e comer. Um dos gestos mais usados é o das cócegas, onde ele rebola e fica de barrica para o ar todo feliz. Como já referi, o animal não morre, por isso pais, já não podem dizer aos vossos filhos que o gatinho morreu. No fundo é uma lide diária de tratamento e brincadeira com o nosso animal de estimação.

Como seria de esperar, o EyePet terá uma panóplia de adereços virtuais para dar mais cor ao mundo do animal, bem como dele próprio. É aqui que entra um pouco o conceito de jogo, pois iremos ter ao nosso dispor diversos mini-jogos. Os mini-jogos dividem-se entre os que se usa a base física por captação da imagem, onde destacamos um trampolim, e que ao todo serão 7, mas existirão mais 10 que serão de interacção com o animal, bastando seleccionar no menu do respectivo jogo com o comando, ou mesmo com o uso da PlayStation Eye, tal como já havíamos feito no EyeToy. Formando 17 mini-jogos ao todo. Este número corresponde aos que vêm originalmente no jogo, mas que, como é óbvio, iremos poder obter mais por intermédio dos conteúdos adicionais prometidos.