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Killzone 3

Helghan como nunca o vimos.

Um dos aspectos que poderá aumentar a dose de variedade é o novo sistema de combate directo, o chamado melee. Quando estivermos próximos de um inimigo podemos efectuar um ataque corpo a corpo, variando o efeito de acordo com a posição do inimigo. Para já existem poucos ataques, sendo que apenas presenciámos o ataque com a faca. Este novo sistema permite executar rapidamente ataques em momentos como por exemplo quando ficámos sem munições e com o inimigo ali mesmo em cima de nós. Para além deste ataque, temos agora o deslize para a posição de cobertura, algo interessante principalmente em momentos com maior acção e queremos rapidamente uma protecção.

O primeiro nível fornece de imediato um vislumbre daquilo que podemos esperar deste terceiro jogo. Uma cut-scene com misturas de gameplay, com Sev e Rico a entrarem numa batalha aérea a uma posição Helghan entre um enorme icebergue. O jogo embora se pareça muito com o anterior, mas também não pretende ser diferente, está bastante melhor em termos de frame-rate, e a julgar pelas palavras de Hulst ainda foram adicionadas texturas de maior qualidade, bem como muitos mais efeitos e sistema de partículas no jogo. Hulst explica que a ideia não era reformular o motor de jogo, mas sim fazer em KZ 3 aquilo que não fizeram em KZ 2, principalmente no aspecto da história, das cut-scenes, e também em elevar o efeitos de surpresa e impacto no jogador.

Jet Pack uma das grandes novidades.

No segundo nível, pude usar pela primeira vez o Jet Pack, onde podemos voar por um período de tempo e efectuar um pequeno boost carregando no botão X. Não esperem que o Jet Pack vos permita voar para onde quiserem e o tempo que quiserem. Será usado na maior parte das vezes para saltar de zona em zona, ou para chegarmos a níveis que sem ele não poderíamos aceder. Perguntei se os níveis foram criados tendo em vista o Jet Pack, onde Hulst foi peremptório na resposta, dizendo que primeiro criaram a jogabilidade do Jet Pack, até que tudo ficasse como queriam, e só depois o implementaram no jogo, na história e na criação dos ambientes. Por isso poderão esperar níveis dedicados apenas ao Jet Pack, onde de outra forma não iríamos poder prosseguir. De realçar que o Jet Pack também confere uma abordagem diferente no embate com os inimigos, pois agora podemos nos elevar e atacar duma outra perspectiva. Hulst também quis deixar claro que a inclusão de um Jet Pack não teve nada a ver com a concorrência(Hello Halo: Reach?), pois o mesmo já aparecia num outro jogo da série, Killzone: Liberation para a PSP.

O terceiro nível dá-nos a conhecer a WASP, que é um tipo de múltiplo lança-misseis. Hulst chama-a de "Um exercito solitário", em virtude de ser extremamente poderosa e destruidora. A WASP lança diversos mísseis teleguiados ao mesmo tempo, ideal para os blindados. Mas podemos também apenas lançar um, efectuado uma carga contínua. Esta nova arma fez realçar ainda mais o motor de jogo. Devido ao seu poder de destruição, ela consegue destruir paredes, colunas, protecção e demais coisas no ecrã. Embora não esteja ao nível do Frostbite da DICE, continua a conferir um aspecto mais realístico.

Um novo ambiente pronto a ser explorado.

Killzone 3 é um jogo que promete trazer o que de bom o seu antecessor tinha, elevando ainda mais em outros aspectos, nomeadamente na afinação do motor de jogo, na história e também nas mecânicas. Tentei saber mais sobre os modos multi-jogador, mas nada foi revelado, apenas deixado no ar que haverá modos inovadores. Não esquecer que Killzone 3 será completamente compatível com o PlayStation Move, bem como será um dos primeiros jogos da PS3 com 3D de raiz. Referente a este último, apenas tive a oportunidade de ver um gameplay directo em 3D, sendo um dos melhores jogos que aplica esta nova tecnologia.

Killzone 3 promete aquecer os primeiros meses de 2011, data do seu lançamento em Fevereiro de 2011. Até lá aguardámos principalmente pelos novos ambientes, como a floresta e zonas com água. Será interessante ver os aspectos mais verdes em Killzone 3, pois sempre foram dados ambientes mais monocromáticos. Também será interessante vermos o que de novo haverá nos modos multi-jogador e pelas palavras de Hermen Hulst, algo de muito bom está a caminho.

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