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Alone in the Dark

Implorando para que a escuridão nos apele.

A interacção com o cenário, principalmente com o fogo, é muito interessante e a forma como navegamos o inventário é no mínimo original. Usando os botões direccionais podemos abrir o inventário que é nada mais e nada menos do que o casaco de Edward. Também podemos aceder a um menu de cura, de forma similar, onde tratamos das feridas do personagem, algo também bastante original, inovador e muito interessante.

Será também na perspectiva na primeira pessoa que realizamos algumas acções como disparar armas ou usar alguns objectos. Caso queiram, podem jogar a maior parte do jogo nesta perspectiva, algo bom para os fãs de jogos como Condemned. As transições entre cameras são suaves e raramente apresentam algum inconveniente para o jogador. Podem usar várias combinações e tornar vários objectos em armas, podendo-as usar contra os inimigos e até nos cenários. Como já referido, um dos elementos principais é o fogo. Constantemente presente, em algumas vezes será a vossa melhor arma.

O fogo também é o centro de alguns puzzles que existem ao longo do jogo, puzzles simples mas bem aplicados e bem pensados.

Tudo em Alone in the Dark aponta para uma primeira experiência altamente intensa e merecedora de ser jogada mas após completarem o jogo pela primeira vez, somente alguns terão vontade de repetir. O jogo demora entre 10 horas a 12 horas a terminar e a não ser que queiram desbloquear todos os achievements, partindo do princípio que não os conseguem na primeira vez, será este o único motivo para repetir a aventura. No entanto graças à opção de ir directamente para o capítulo que desejam, podem mais facilmente procurar pelo situação específica para os desbloquear.

É aqui que preparam as combinações para lutar

Alone in the Dark é uma perigosa combinação de elementos inovadores e agradáveis com características mal implementadas que tornam tudo ainda mais frustrante pois facilmente damos conta de que gostamos do jogo mas o jogo parece não querer que gostemos dele. Tanto que várias vezes vão perder e vão ser obrigados a repetir certas secções não por vossa causa mas por algo de mal na jogabilidade que não deixa correr as coisas como deveriam. Não se admirem se acabarem extremamente irritados no processo.

Pesando os aspectos positivos contra os aspectos negativos, preferimos dar destaque aos positivos e ver com tristeza um jogo com enorme potencial que acabou por ser traído por alguns pontos mal concebidos. Se ultrapassarem os problemas que a jogabilidade vos obriga a suportar e os detalhes técnicos menos bem conseguidos, podem mesmo acabar conquistados por este título.

7 / 10

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