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Company of Heroes 2 - Antevisão do multijogador

O sofrimento de uma geração torna-se entretenimento para a próxima.

Uma das novidades mais interessantes e que tornará a acção sempre imprevisível, especialmente durante estas épicas batalhas em multijogador é o Truesight, uma funcionalidade que se aproveita do novo motor de jogo Essence 3.0. O Truesight torna a visibilidade de cada uma das nossas unidades independente, ou seja, o jogo calcula a linha de visão para cada uma das unidades em tempo real durante as batalhas.

Por isso independentemente da vista isométrica que continuamos a ter do mapa, ou da possibilidade de fazer zoom ou rodar a camera, se existir um obstáculo entre as nossas unidades o inimigo, ele não é visível para nós. Isto torna cada pedaço de terreno um perigo iminente, cada elemento no terreno uma possibilidade para montar uma emboscada ao inimigo. Durante as batalhas nunca sabemos se um dos adversários se esconde por detrás dos vários elementos do mapa, o que faz com que os nossos movimentos sejam sempre acompanhados de uma alta tensão.

Os dois exércitos presentes no jogo (Alemão e Soviético) têm as suas próprias forças e fraquezas, os Soviéticos são mais agressivos, enquanto os Alemães têm maior flexibilidade e uma infantaria anti tanque poderosa. Os veículos continuam a ter pontos fracos sujeitos a golpes críticos, com a novidade de agora podermos eliminar o operador do veículo (os flamethrowers são especialmente eficazes para isto) e roubar a unidade para nós, ou até mesmo de abandonar o respectivo veículo e salvar pelo menos os soldados para uma investida futura.

"O ambiente gelado do inverno Russo, que historicamente foi responsável por importantes perdas no exército Alemão é agora algo que entra no cálculo estratégico dos jogadores"

Os novos mapas são desenhados para adaptar a mecânica de truesight, e podemos jogá-los durante o verão como normalmente acontece ou no inverno onde temos que considerar todas as consequências naturais que comecei por explicar. Os dois mapas disponíveis na apresentação do multijogador não diferem muito do que conhecerão do primeiro jogo, mas existirá mais variedade, incluindo zonas urbanas que imagino serão o paraíso das emboscadas.

Existem mais opções táticas que nunca através dos commanders que substituem as anteriores árvores de commander, num total de 7, com acesso a mais de vinte habilidades. Antes de cada partida podemos escolher 3 e dependendo de como se desenvolve a batalha, escolhemos o que for mais adequado tendo em conta a estratégia do oponente. Isto adiciona um nível de meta-jogo prévio, com a possibilidade de depois adaptar a nossa própria tática.

É impossível retirar toda a informação relevante com uma apresentação de poucas horas, mas contem com achievements que desbloqueiam intel bulletins especiais para melhorar as unidades, possibilidade de personalização para os veículos desenhados com autenticidade histórica. Adicionalmente cada unidade terá direito a uma “skin” própria para as batalhas no verão outras no inverno e um sistema global de experiência que permite avançar o nosso rank militar, representado pelas medalhas e fitas que conhecerão dos militares reais.

A minha experiência com Company of Heroes é algo limitada, apenas joguei um pouco do primeiro, mas os resultados deram em empate. A minha equipa venceu uma das partidas e perdeu a outra (sem espinhas), mas fiquei com uma legítima vontade de jogar mais. Tenho ainda assim especial interesse na campanha, que vai retractar de forma fiel um dos conflitos mais brutais na história da humanidade, e é uma boa forma de aprender um pouco de história enquanto nos divertimos. O lançamento de Company of Heroes 2 está previsto para a primavera de 2013.

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