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The Legend of Zelda: 25 anos

O herói és tu!

Dois anos depois e quando a GameCube já está em passagem de testemunho para a Nintendo Wii, chega um novo Zelda lançado para as duas plataformas, sendo que a versão Wii tem a particularidade dos comandos por movimentos. Twilight Princess trouxe de volta um importante significado para os fãs. Link é um herói adulto e assume uma composição mais realista dentro de um "design" que aponta para uma evolução de Ocarina of Time. O ponto diferenciador reside na transformação de Link num lobo quando entra no reino "twilight", o que lhe permite atacar os inimigos de uma forma especial. Com Link viajará uma estranha criatura chamada Midna que o ajudará em diversas situações.

Entre 2007 e 2009, a Nintendo desenvolveu dois jogos a pensar na portátil DS e nas possibilidades que derivam da mesma a respeito do ecrã táctil. Zelda: Phantom Hourglass e Spirt Tracks conjugam puzzles inovadores quando os jogadores controlam as personagens recorrendo ao ecrã táctil. Sem abdicar da estrutura role-play transversal à série, em Phantom Hourglass o jogador guia Link num oceano desconhecido. Em Spirit Tracks a princesa Zelda junta-se a Link em espírito numa aventura que os leva a recuperar as linhas de comboio, que mais não são do que ligações entre diferentes espaços do mundo. Ambos os jogos partilham uma imensa dimensão e sucesso junto dos fãs.

O futuro está na conquista dos céus

No próximo mês os fãs terão uma nova aventura.

Este ano a Nintendo já lançou Ocarina of Time para a 3DS. Numa versão remasterizada do original da N64, observar e desfrutar em 3D aquela que é muito provavelmente a melhor edição até hoje de um Zelda ainda hoje é uma oportunidade única para testemunhar um dos melhores mundos abertos à exploração. As características das masmorras, os puzzles, a interacção com os objectos e os combates contra as criaturas despertadas pelo malévolo Ganon mantêm-se actuais, proporcionando um desafio único.

Mas Eiji Aonuma sente-se encorajado quando busca novas ideias e soluções para a série. Zelda: Skyward Sword tem data de lançamento apontada para Novembro e será mais uma grande oportunidade para voltar a comemorar os 25 anos da série pensando no passado presente e futuro. Skyward Sword quer chegar ao íntimo dos fãs e espera-se que seja representativo do legado da série, mas também com uma direcção muito clara para a inovação. Eiji Aonuma habituou os jogadores a repensarem cada Zelda em função de elementos ligados à estrutura do jogo ou então ligados aos comandos, com especificidades que só podem ser aproveitadas numa consola da Nintendo. Apesar de Twilight Princess ter beneficiado dos comandos por movimentos, ainda foi um jogo de transição. Skyward Sword leva bem mais longe esse intento. O uso da espada e do escudo, que há tanto conhecemos, terão um novo peso e medida quando utilizados. Haverá uma nova campanha em tons épicos acima das nuvens. Territórios flutuantes para descobrir. Um novo design. A mesma princesa. No final, os fãs aprendem sempre mais por cada novo Zelda, mas sempre no conforto familiar que a Nintendo tão bem sabe recrear.

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