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Sonic Generations

Duas gerações dão a mão.

Para explicar melhor vamos usar o exemplo dado por Iizuka na apresentação, o primeiro nível de Sonic Adventures 2 na sua nova versão. Na primeira parte do nível controlamos o Sonic clássico num esquema muito similar ao conceito original e característico, jogabilidade 2D em cenários 3D que agora apresentam múltiplos percursos possíveis consoante as nossas decisões ao longo do nível. A sensação é similar à de Sonic 4, a de estarmos a jogar um jogo Sonic clássico mas com visuais atualizados. Isto engloba a inserção do camião que perseguia Sonic no original mas de uma forma dinâmica e interativa, não estivesse o nível envolto em jogabilidade 2D. Tínhamos que fugir do camião e de vez em quando lá surgia de uma forma complemente diferente e nova.

Na segunda parte a perspetiva passou para as costas de Sonic para nos dar um jogo com perspetiva 3D, como visto no original Sonic Adventures 2. O camião continua a sua furiosa perseguição mas agora tem duas vezes mais o tamanho do original e apresenta ameaçadoras lâminas à frente. As melhorias na jogabilidade e principalmente no sistema de câmaras beneficiam largamente a experiência de Sonic Generations e o jogo sente-se mais apurado e mais fluído.

Graficamente temos um jogo que funciona muito bem em 3D. Os vários níveis e as alterações na perspetiva tem um bom efeito e o nível de profundidade extra é interessante. Não é propriamente um jogo com o qual esperamos ver companhias a promover televisões 3D mas acreditamos que é um bónus interessante para os que já tem uma TV capaz de tal. O que todos vão ter é um jogo colorido, como não podia deixar de ser, rápido e fluído como se quer.

Segunda geração: Perspetiva 3D sem os problemas que afetaram os originais.

A SEGA está apostada em usar a personagem onde ele deve ser usado, percursos que promovem a sua velocidade enquanto ao mesmo tempo presta uma inteligente homenagem. Acima de tudo pretende um jogo divertido e com visuais capazes de agradar sentindo-se ao mesmo tempo familiares. Durante os níveis várias coisas iam acontecendo no fundo e os cenários pareciam vibrar com vida por si próprios. Se Green Hill Zone aposta mais na nostalgia, este novo já mostrava como um tradicional nível Sonic pode vir a apresentar um tom totalmente renovado mantendo-se na mesma familiar.

Os temas e sons também assim o vão ser e o homem da SEGA explicou que alguns membros do departamento sonoro do original foram mesmo convocados de volta para trabalharem no jogo. Podem contar com novas versões de temas clássicos mas que mantém toda a essência dos originais enquanto procuram soar atuais.

Iizuka deu ainda uma explicação específica sobre a versão Nintendo 3DS. Esta versão portátil vai usufruir das capacidades únicas da mais recente portátil Nintendo e apesar do nível inicial, Green Hill Zone, ser o mesmo que o das restantes versões, tudo que se segue é diferente e específico a este formato. Tendo em conta as características únicas da portátil e do que vimos do jogo, acreditamos mesmo que algo único pode vir a ser apresentado. Assim o esperamos.

Depois de, justa ou injustamente, ter desistido de Sonic nos tempos recentes (após o Sonic The Hedgehog de 2006 apenas olhei duas vezes para o ouriço em Unleashed em 2008 e Sonic 4 em 2010) Sonic Generations deu boas indicações quanto a uma potencial reconciliação com a personagem. Ao mesmo tempo espero que lhe seja prestada a devida homenagem e que a porta para o futuro seja assegurada pelo trabalho atualmente em desenvolvimento pela Sonic Team.

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