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Ruin

Primeiros passos na Vita.

Ao contrário da maioria dos atuais jogos, Ruin não nos vai dizer o que alguém acabou de fazer, mas sim o que alguém está a fazer. O pretendido é fazer com que a diversão inicial que surge em todos os jogos ao desaparecer dê lugar a um espírito competitivo que nos leva a estar sempre atentos ao jogo e a manter uma vontade pela conectividade social que mantenha o jogo sempre na boca dos jogadores. Para os produtores, a 'cola social' que mantém os jogadores presos ao jogo por muito mais tempo é o saber que alguém está a fazer algo que nós também vamos querer fazer e sentir que a comunidade se auto-motiva.

Como visto na conferência, um dos maiores valores deste jogo vai ser o cloud saving e o cross-play que nos permite guardar o jogo em qualquer ponto e depois jogá-lo quer na Vita quer na PlayStation 3, sem ser preciso ter o serviço PlayStation Plus uma vez que é uma funcionalidade do jogo. Ser capaz de transportar as coisas entre as duas consolas é um dos maiores valores para os produtores e acreditam que vai fazer toda a diferença assim que os jogadores tiverem contacto com Ruin.

A nossa fortaleza vai ser um dos elementos centrais na alta conectividade presente em Ruin.

O exemplo dado foi o de um jogador que entra numa masmorra, consegue chegar ao fim e pelo caminho recolhe ouro, itens e outro tipo de coisas porreiras. Após isso o jogador quer usar alguns dos novos itens para construir uma nova arma ou uma nova armadura mas tal vai demorar cerca de duas horas. O jogador pode gravar o jogo, pegar na sua Vita e sair de casa e após duas horas vai ser notificado que o item está pronto para ser usado. O estúdio considera que em Ruin tudo acontece em tempo real, estão sempre a acontecer coisas dentro do mundo de jogo e quer que a comunidade sinta vontade de frequentemente visitar o jogo, em casa ou na rua.

A nossa fortaleza em Ruin é outro dos elementos mais importantes no jogo, ao ponto de ser descrito como uma personagem secundária. É uma área persistente que cultivamos, que ajustamos e que fortificamos como queremos. É o epicentro da nossa masmorra, que quanto mais ficamos mais forte fica. Ao jogar e a ultrapassar masmorras, o jogador vai recolhendo tesouros, itens e também está a fortificar a sua fortaleza.

O jogador vai poder atacar fortalezas de outros jogadores e vai poder ser atacado. No entanto, o estúdio não quer que os jogadores sejam vítimas dos griefers, aqueles que apenas jogam para irritar e estragar as experiências dos outros jogadores. Em Ruin isto surge através de um sistema competitivo que é uma espécie de rivalidade amigável. O jogador que ataca uma fortaleza e vence vai ganhar pontos pelo seu ousado triunfo enquanto que quem é vencido vai igualmente receber pontos de experiência pela sua defesa, mesmo que seja derrotado. O intuito é mesmo que não existam derrotados, que todos ganhem experiência e conhecimento para se motivarem a continuar a jogar.

Joguem na PS3 e na Vita para depois compararem esforços e feitos.

Ao longo da apresentação foi várias vezes demonstrado como podemos gravar praticamente em qualquer ponto e jogar mais tarde sem quaisquer problemas. Também foi demonstrado como podemos passar para a PlayStation 3 e pegar nesse mesmo save e continuar a jogar do mesmo preciso ponto que deixamos na Vita sem qualquer tipo de problemas. Foi dado um exemplo em que a personagem na Vita fica a meio de um golpe e quando o save é carregado na PlayStation 3 a ação continua precisamente a meio desse mesmo golpe. É uma das funcionalidades mais interessantes e divertidas que vimos em Ruin e certamente vai ser promissora para o futuro da Vita em geral.

Ruin vai contar com uma componente cooperativa, desafios nos quais podemos pedir ajudar e também aqui a conectividade entre consolas vai ser usada. Um jogador pode estar a jogar na Vita enquanto o outro está na PlayStation 3 e também aqui ambos podem ser beneficiados com a experiência e itens ganhos durante a partida. No entanto, foi reforçado que Ruin é um principalmente um jogo PlayStation Vita que também existe na PlayStation 3 e que vai ser lançado em formato físico.

Ruin parece tomar emprestado vários elementos de sucesso em séries aclamadas e mistura com o que os produtores acreditam precisar de ser melhorado no género RPG de ação para criar um jogo divertido e intuitivo. A forma como usa algumas das funcionalidades da nova PlayStation Vita parece promissor e é um jogo com o qual ansiamos por passar algum tempo.

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