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A Arte da Ilusão - a E3 está a chegar

A era em que temos a "nossa E3".

Sem querer enveredar por futurologias, as probabilidades são que depois da E3 os jogadores fiquem a pensar algo diferente da Xbox One, do tipo, 'oferece todos estes jogos e ainda faz aquelas coisas todas como ver TV que os Norte Americanos tanto gostam', mudando a percepção sobre a One. Mas para isto são precisos jogos, e um claro foco no que os jogadores dedicados querem: preço, data e...jogos. Quantum Break, Forza 5, Titanfall, Lococycle, Fantasia: Music Evolved, e mais outros 10 exclusivos vão muito provavelmente ser o foco da sua apresentação. A isto devemos ainda adicionar os third-party.

Tudo isto e muito mais terá que surgir para suavizar o impacto negativo que a Microsoft tem gerado perante os consumidores. Especialmente quando até o seu público dedicado se manifesta em desagrado. As suas políticas anunciadas para a One parecem ser um casamento perfeito com as grandes editoras mas uma espécie de atentado ao consumidor que perde privilégios. Vamos descobrir muito nos próximos dias. O que estão os estúdios internos da Microsoft a preparar? Rare, Lionhead Studios ou 343 Industries, o que nos vão dar nesta E3? Essas são algumas das questões cujas respostas mais aguardadas são.

A Nintendo tem talvez a tarefa mais fácil de todas. Já tem as suas consolas no mercado que apesar de estarem em situações bem diferentes, o foco necessário é o mesmo: jogos. A Nintendo 3DS há muito que começou a imprimir dinheiro para a gigante de Quioto e se 2013 tem sido um ano estrondoso para Iwata e companhia, o resto também precisa de o ser. A grande N não pode tirar o pé do acelerador. Monster Hunter 4, Ace Attorney 5, Shin Megami Tensei IV, e The Legend of Zelda: A Link to the Past 2, entre outros são os jogos que queremos confirmados para o Ocidente em 2013 mas é preciso pavimentar os alicerces para 2014 e é isso que esperamos.

A sua Wii U já tem uma tarefa mais difícil pois a sua situação já é bem mais precária a nível mundial. O que os compradores iniciais esperam aqui é uma situação similar à da 3DS, condenada nos primeiros meses para passar a imprimir dinheiro quando os jogos surgiram. Lá está, esse tão precioso e essencial bem nesta nossa indústria, os jogos. Wonderfull 101 e Pikmin 3 estão a caminho, assim como alguns dos principais pesos pesados third-party mas para compensar a má imagem atual deste sistema, será preciso a Nintendo aumentar a intensidade.

Masahiro Sakurai já confirmou a presença de um novo Super Smash Bros., Bayonetta 2 está quase confirmado portanto existem boas perspectivas. Um Fire Emblem dedicado a este sistema, Dragon Quest X, mais informações de Wind Waker HD e do novo Zelda, quem sabe um novo Kirby ou F-Zero mas pessoalmente queria ver algo do Retro Studios e algo de Metroid. Está na hora da Nintendo provar ao mundo que a sua visão e conceitos inovadores para formas de jogar e abordar os videojogos continua tão válida quanto em 2005, mostrando como se assumem na forma de jogos.

Por fim temos a Sony com três consolas para promover, sendo necessário um delicado equilíbrio. Tal como a Microsoft, a Sony tem que apresentar o seu sistema de entretenimento caseiro para o futuro, no seu caso a PlayStation 4, mostrando ao mesmo tempo quais as propostas para os que ainda estão satisfeitos com o investimento presentemente na sala de estar. Nem todos querem correr para a nova geração, seja por que motivo for, e seria extremamente desanimador verificar um abandono prematuro dos atuais sistemas. Sabemos obviamente que isso não vai acontecer, agora queremos saber como é que será pavimentado o próximo semestre destes sistemas.

No caso específico da PlayStation 3, temos Gran Turismo 6, Beyond: Duas Almas (nome oficial não traduzi), The Witch and the Hundred Knights, BlazBlue: Chrono Phantasma que se juntam ao mar de jogos third-party na sua maioria vindos de séries anuais. Disgaea D2, Fairy Fencer F, Pupeteer, Kingdom Hearts HD 1.5 Remix, One Piece: Pirate Warriors 2, Tales of Xillia e sequela, Dragon's Crown, entre outros são alguns dos jogos que sabemos estarem a caminho. A pergunta é: será que a PlayStation 3 terá mais algum grande exclusivo por anunciar ou as atenções já estão focadas na nova geração?

Em seguida temos a PlayStation Vita que parece tantas vezes ser esquecida pela própria Sony. Atualmente numa espécie de estranho limbo, talvez demasiado cara para o seu próprio gosto e talvez com um ritmo de lançamentos demasiado fraco para agradar quem nela investiu, a Vita vai por estes dias sendo salva pelo PlayStation Plus com a oferta de jogos que entretanto já saíram. Mas e quanto ao futuro?

Muramasa: Rebirth, Toukiden, Atelier Meruru Plus, God Eater 2, Valhalla Knights 3, Killzone: Mercenary e claro Tearaway são jogos já confirmados e que nos chegam nos próximos 6 meses (nem todos ao Ocidente) mas e quanto a novidades? Como vai a Sony dar novo e necessário vigor à Vita? Para além da desejada queda no preço, o sistema terá que fazer mais do que isso para cativar e tal passará pelos jogos que todos desejam ver caso contrário a posição da Sony no mercado das portáteis dedicadas poderá ficar um pouco mais questionável.

A PlayStation 4 terá que mostrar o que tem para oferecer. Tal como toda a família PlayStation.

Eis então chegada a hora da PlayStation 4. Driveclub, Killzone: Shadowfall, inFAMOUS: Second Son, Knack, Deep Down e todo o trabalho de talentosos estúdios internos como Naughty Dog ou Sony Santa Monica são obviamente grandes fontes de entusiasmo para todos os que já aguardam pelo salto geracional. Será interessante ver quais as novas propriedades intelectuais que estão a ser preparadas e como serão moldados os primeiros meses desta nova geração PlayStation.

Final Fantasy Versus e The Last Guardian na PlayStation 4? Quem sabe, o certo é que nos foi pedido entusiasmo para a E3 e que estamos perante um evento que, tal como o de 2005, poderá ser o alicerce para as expetativas dos próximos 8/9 anos e isso não pode ser encarado de ânimo leve. No entanto não é pedida contenção, antes um entusiasmo moderado.

Afinal de contas, os assobios impacientes começam assim que os momentos das estatísticas, dos metacritics, e dos serviços de aceno de mão à TV para passar The Game of Thrones são prolongados. Sabemos que fazem parte da indústria atual mas nada se compara ao aclamar de uma nova PI que nos surpreende e faz sentir validados enquanto jogadores. Basta relembrar como ficaram todos ao ver Watch Dogs na E3 de 2012 ou Star Wars: 1313. 'É por isto que eu continuo apaixonado por esta indústria', penso que é o que todos queremos dizer quando a E3 passar.

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