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Sucessora da Nintendo Wii confirmada para 2012

Voltará a surpreender?

86 milhões de consolas vendidas é um número deveras impressionante para um sistema "acanhado" em especificações, por comparação com as restantes propostas de mercado, mas altamente inovador na experiência de jogo, facto que lhe valeu primazia perante os restantes sistema à medida que seduzia novo público.

Ao anunciar uma nova consola para 2012, a Nintendo não avançou, por enquanto, com especificações, mas deixou alguns dados curiosos, merecedores de atenção sobre o caminho a trilhar nos próximos anos. Primeiro, Iwata sublinhou que com a nova consola, "a Nintendo irá oferecer algo de novo para os sistemas de jogos domésticos", o que significa que a posição da Nintendo não terá desvios no percurso de evolução dos sistemas domésticos. A surpresa virá, novamente, do lado da experiência de jogo e não será o aumento de especificações técnicas o elemento que abarca todo o avanço. Não lhes interessa tanto competir pelo "grafismo" ainda que seja mais agradável à vista ter um sistema que liberta um registo gráfico entusiasmante.

Depois e de acordo com algumas fontes informadas, o novo sistema de entretenimento da Nintendo deverá ter mais capacidade de processamento do que as atuais Xbox e PS3, compatibilizando-se com a atual alta definição, superando assim a já reduzida margem de manobra que restava à Nintendo Wii para chamar a atenção do público através do poder da imagem. O próprio Iwata admitiu que "estava difícil para os produtores surpreender com a Nintendo Wii".

Desta forma a Nintendo volta a desafiar a concorrência, mas sem sair do seu percurso e novamente ao arrepio de uma visão que pretende seduzir pela diferença e surpresa. Ao mesmo tempo, espera-se que parte da experiência de jogo deverá ser proporcionada pelo novo comando, possivelmente compatível com ecrã táctil, recorrendo aos botões tradicionais e d-pad.

Presumível nome de código - Cafe.

Baptizada de Project Café – o nome de código da nova plataforma –, ainda não se sabe qual o ponto que marcará realmente a diferença na experiência de jogo e que deverá servir de trampolim para ganhar o interesse de produtores e jogadores, sendo que aqueles terão acesso a ferramentas de trabalho mais evoluídas e talvez mais próximas da fonte de trabalho para a próxima geração de sistemas. De todo o modo, o anuncio da Nintendo na próxima E3 passará por bem mais do que um comando dotado de um ecrã táctil. Haverá uma componente social a desenvolver para lá de outras soluções que deverão servir de atractivo no sistema.

Tendo já anunciado o lançamento do sistema para o próximo ano fiscal (a partir de 31 de Março de 2012), a Nintendo prepara-se para ser a primeira das três concorrentes a entrar em cena na denominada próxima geração de plataformas, mesmo se não é adequado inscrever a Nintendo no mesmo percurso trilhado pelas outras plataformas. Perspectiva-se assim uma E3 escaldante, especialmente quando se revelar o que irá proporcionar como novidade a sucessora da Wii. Ao mesmo tempo a Nintendo lança-se para um novo desafio a acrescer ao factor surpresa; superar o legado fantástico da Wii, que entra a partir de agora numa espécie de pré-reforma, a perder algum gás mas com o ponteiro encostado à marca dos 86 milhões, e quando ainda falta receber pelo menos um Zelda. Contudo, vencer os próprios desafios e voltar a superar-se será mais importante para a Nintendo do que seguir e alinhar pela concorrência.

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