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Race Pro

Só a gravilha e barreiras de pneus constituem o limite!

Magnus Ling seguiu em primeiro lugar, colocando em relevo diversos parâmetros passíveis de afinação, conduzidos por um conjunto de dicas para melhor elucidar o jogador. Logo à partida será possível escolher o grau de dificuldade de controlo do veículo, sendo relevante a activação de assistências como controlo de tracção, anti-bloqueio das rodas em travagem, linha ideal predefinida em marcador verde, entre outras.

Chegada a nossa vez de comandar o Seat oficial do Jordi Gene, fizemo-nos à pista, sem tráfego, e com a maioria das assistências ligadas, para alguns minutos de adaptação e contacto. Beneficiando de mudanças automáticas cedo deu para embalar até à primeira curva fechada, uma esquerda enorme, sempre a apertar, de Laguna Seca. De trás já vinha alguma impetuosidade e animados pelo fulgurante roncar do motor ao longo da recta deixámos ficar o pé no acelerador, desrespeitando por meros metros a tonalidade laranja da linha de travagem. Foi impossível evitar uma primeira ida à gravilha. E não é fácil tirar do redor do asfalto a viatura potente. Primeiro sinal de realismo: travar cedo e a tempo. Lembra-te; entrar devagar para sair rápido.

Para Magnus Ling o comando da 360 cumpre a função, mas o jogo será naturalmente compatível com o Wireless racing Wheel da Microsoft.

Com treino os prós da arte saberão conjugar o timing, travagem e redução de mudanças adequados, mas é previsível um acumular de energia e tensão em curvas apertadas, especialmente nas provas em rede, ao lado de adversários de sangue frio. A engrenagem automática das mudanças faz-se sem grandes problemas, mesmo em curvas de velocidade média.

Apesar de umas tentativas de sacudidela da traseira o controlo de tracção doseou a imprevisibilidade do bólide e permitiu a marcha relativamente estável até à próxima curva. Visto de fora o Seat tem um aspecto bastante real, bonito e as jantes/pneus ajudam a alicerçar a envergadura e corpulência do carro de suspensão justa. Mesmo com as especificações em modo fácil ainda ocorreram duas saídas de pista, inevitáveis pelo permanente apoio vivo do motor, entre passagens de caixa, rateres e vibrações no comando. Dominadas as curvas mais difíceis foi tempo de escolher o interior do carro. Fica mais estreita a vista para a pista. Favorece com isso o detalhe do cockpit, com todos os manómetros mínimos e indispensáveis, visor de velocidade engrenada, risco das rotações, mãos no volante e pernas nos pedais.

Ao lado do piloto a tradicional rede ajuda a compor o ambiente fechado e comprimido, enquanto a abordagem às curvas se fazia com renovado optimismo. Numa perspectiva que nos convenceu por funcionar como uma proximidade ao epicentro da física e balanço do carro, a mudança para o capôt é mais permissiva: deixa ver mais pista e ambiente apesar de ser algo complicado gerir a imprevisibilidade da traseira para a hipótese de faltar o controlo de tracção.

Observando os detalhes de Laguna Seca, seguem bem, apesar de faltar a consistência de um Forza 2 e nem sempre existir alta resolução. Ainda assim detalhes como o rol-bar no interior do carro, bancadas, vedações e barreiras de pneus, entre outros objectos que ajudam a proporcionar ambiente estão todos lá. Sente-se que o palco de corridas está preenchido. A sensação de velocidade é boa e para um carro do WTCC, parece-nos, à partida, que os veículos da classe Extreme e GT deverão proporcionar um ritmo mais avassalador, de controlo complexo.

Xiii, o britânico Thompson ao volante. Ele e o Tiago Monteiro já tiveram uns quantos chega para lá com consequências severas. Mas está fantástico o interior.

Infelizmente e com o tempo para o pequeno teste a escassear, acabamos por não causar uma colisão contra a barreira de pneus para averiguar eventuais danos na carroçaria e comportamento consequente do veículo. Mesmo assim, Magnus Ling disse-nos que os danos são parte integrante deste jogo e espera-se que haja uma alteração na eficiência dos sistemas de condução para a eventualidade de um acidente.

Race Pro prepara-se para chegar à Xbox 360 em breve, renovando a lista das experiências realistas. Hot Seat, WTCC, Boavista, doze jogadores em rede através da consola da Microsoft, entre outros, são alguns dos aperitivos a observar atentamente na edição final, que deverá corrigir alguns aspectos da versão disponível em Leipzig, assim como quadros de menu mais preenchidos. E para os pilotos desmesurados e Kamikaze fiquem a saber que há um sistema que fará com que sejam expulsos os jogadores de comportamento impróprio.

Race Pro tem lançamento previsto para Novembro deste ano. Exclusivo Xbox 360.

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