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Race Pro

Só a gravilha e barreiras de pneus constituem o limite!

Mais suculento e a pedir tempo extra está o modo carreira. Arrancar para os troféus e corridas como um desconhecido, pilotando um modesto Mini-Cooper, embora sempre de faca nos dentes. É preciso mostrar serviço logo de início. Só assim o piloto juntará os créditos indispensáveis para efectuar testes com equipas mais rápidas, de outros campeonatos, até à consagração máxima. Desde patrocinadores a concorrentes, a progressão desencadear-se-á em trânsito regular pelos campeonatos de Race Pró, nomeadamente a Fórmula 3000 e Fórmula BMW até alcançar o estatuto de campeão do WTCC, momento de consagração plena.

O modo multiplayer on-line será à partida mais feliz que os oito contendores de Forza Motorsport 2, melhorando a iniciativa em quatro pilotos adicionais, numa grelha de doze rivais. Em alternativa e caso disponham de espaço para juntar várias consolas e televisores, poderão correr através de ligação local.

Mas o modo de jogo que Magnus Ling dá particular enfoque é o Hot Seat; uma cadeira, um comando, uma consola, uma TV e dois jogadores rivais no mesmo espaço. Afastando o split screen, por ser demasiado confuso com dois ruídos de motor em simultâneo e imagem em dobro, o Hot Seat propõe operar uma pequena grande revolução no jogo social. Desde partilhar o carro com um amigo ou travar um versus, os jogadores ditarão aqui as regras, sendo possível escolher o número de pilotos em pista controlados pela inteligência artificial.

No WTCC a distância entre os pilotos é muitas vezes medida aos palmos.

Assim no modo versus, ambos os pilotos arrancam com carros distintos e alternam entre si o volante por períodos de trinta, sessenta segundos ou mais que um minuto de jogo. Enquanto um jogador controla efectivamente o veículo, o carro do adversário é acompanhado pela inteligência artificial em consonância com os dados da telemetria recolhidos durante o percurso efectivo. Apesar de não nos ter sido facultado acesso a este jogo, o Hot Seat é uma alternativa que promete tornar mais intensos os confrontos disputados diante da mesma TV.

O modo Championship marcará presença, possibilitando o acesso imediato ao WTCC em viagem consecutiva por cada um dos destinos que constituem o campeonato do mundo. Nos Race Events haverá o típico Time Attack para arrancar a volta rápida e o open practice, vulgo treinos livres, sem compromisso de performance.

Race Pro levará o jogador a percorrer vários autódromos e pistas espalhadas pelo mundo. O ramalhete completa 13 circuitos, havendo em exclusivo, para a Xbox 360, os três apetitosos citadinos; Pau (França), Boavista (Portugal) e Macau (China). Indagados sobre a Avenida da Boavista e outras curvas que emprestam um colorido especial na Foz do Douro soubemos que a equipa de produção documentou tudo o que havia a saber sobre a cidade do Porto, abeirando-se também dos pilotos que lá sentiram as brutais acelerações e travagens para recolher o máximo de feedback.

Na garagem vão estar perto de 350 carros, verdadeiro certame internacional, agrupados por diversas categorias, totalizando 40 conhecidas produtoras de automóveis. Recriados até ao limite os habituais do WTCC, a Simbin desenvolveu ainda a categoria das viaturas WTCC Extreme, debitando potências próximas dos 600 cavalos. Teremos por isso o Seat Leon Extreme e o BMW 320 SI Extreme, bombas de plena agressividade, prontos para decepar o vento. Magnus Ling mostrou-nos ainda outras vistosas composições como o Audi R8 GT Concept, integrado numa equipa fictícia, mas com especificações de cortar a respiração. Haverá também veículos de Le Mans conduzidos por ex-pilotos de Fórmula 1 que cederam a licença, num stand que se prevê extremamente diversificado. Finda a apresentação, foi tempo para realizar um “open practice” à nossa escolha na pista norte-americana de Laguna Seca.