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Fallout 3

Apokálypsis.

Cumpridos alguns dos objectivos, indicam-nos Washington como a próxima paragem, a cidade fantasma e com a claridade do nascer do dia, ainda que sob um céu nebuloso e pálido, ultrapassa-se um último cume para se estebelecer o primeiro contacto com DC mesmo à frente. Por breves instantes estala um quadro desolador e trágico que obriga a uma inevitável pausa de incredulidade. Até onde a vista alcança sobra senão horror.

Descemos a personagem por entre cascalho, pedras, terra e algumas estradas com asfalto arrancado pelo vivo rebentar das bombas. Podemos seleccionar uma perspectiva na primeira pessoa ou, em alternativa, uma câmara dará uma perspectiva na terceira pessoa, bem mais realista da que nos habituara em Oblivion. Convém evitar as poças de água contaminada com radioactividade. Um alerta desperta assim que há um primeiro contacto. É incrível ver personagens abatidas pela tragédia, conformadas e sujeitarem-se ao inevitável, mergulhando nessa água, numa espera agonizante que os levará a uma transformação mortal.

Este já era. Melhor, já foi.

Prosseguimos para onde nos leva o mapa e conseguimos sintonizar uma rádio. Alguém sobrevive num edifício de DC e escolhe discos com temas clássicos nova iorquinos da década 30 e 40. É um contexto único e arrebatador pela forma como se conjugam elementos tão díspares.

Mais à frente surgem os primeiros inimigos que não hesitam em por cobro a qualquer vivalma. É posto à prova o sistema de VATS, forma pausada e estratégica para enfrentar os perigos imediatos. O combate em tempo real com um inimigo interrompe-se e podemos escolher que zonas do corpo deverão ser atingidas. Este procedimento acrescenta uma vertente táctica que é posta em prática através da diversidade de inimigos que exigem diferentes abordagens e zonas específicas do alvo a atingir. No decurso do combate é possível aceder ao prático menu para mudar de equipamento, utilizando outras armas para fazer uma parelha de tiros. Depois é só observar o desenrolar do tiroteio em breves instantes cinematográficos.

Infelizmente o nosso tempo para experimentar Fallout 3 caminhou vertiginosamente para o fim. Sem esse limite era fácil lá continuar a desfrutar a obra até ao fim da tarde ou do dia. Foi um breve percurso que fizemos, mas suficiente para perceber que a Bethesda empenhou-se na construção do mundo Fallout, alargando a exploração, com imensos combates, diálogos melhorados, diferentes rumos para a nossa personagem e uma narrativa de permanente descoberta. O mundo pode deixar de ser como o conhecemos.

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