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Call of Duty: World at War

Dinamismo e adrenalina num mundo em guerra.

Banhadas pelo luar, as areias de "Makin", numa praia na costa Japonesa, conseguem ser bastante traiçoeiras. Sendo um mapa que decorre à noite, “Makin” pode ser uma verdadeira dor de cabeça, isto porque se torna difícil visualizar os inimigos. Algumas cabanas construídas por cima da areia podem dar abrigo momentâneo a quem procure recuperar o fôlego mas uma vez cá fora na areia, na água ou mesmo subindo um pouco tentando encontrar cobertura por entre a vegetação, torna-se muito difícil sobreviver sem o dedo rápido no gatilho e uma boa orientação.

"Roundhouse" é o terceiro mapa presente nesta beta e leva-nos até a Alemanha para um local que parece uma estação ferroviária abandonada. Os confrontos são travados pelos soldados Alemães contra o exército russo e este é um mapa que, talvez pela sua dimensão, se pode tornar pouco meigo para os inexperientes. Em grande parte caracterizado por um elemento que irei falar mais tarde, “Roundhouse” é um mapa repleto de locais de cobertura mas no qual podem ser surpreendidos a qualquer momento.

Os confrontos continuam a decorrer com toda a adrenalina e velocidade a que estamos habituados de Modern Warfare. O som dos confrontos preenche os nossos ouvidos e sabemos que temos que nos mexer sob o perigo que caminha na nossa direcção. Como já referido existem várias formas de abordar os mapas e é na grande variedade escolhida para o fazer pelos demais jogadores que World at War consegue captar o dinamismo e sensação de realidade que Modern Warfare ostenta.

Toda esta qualidade ganha ainda mais ênfase graças aos modos de jogo presentes na beta. Mesmo sendo modos tradicionais como todos contra todos, todos contra todos equipas ou captura a bandeira, o certo que os fãs de Call of Duty 4 sabem que ganharam um novo alento graças às capacidades da Infinity Ward. Capacidades essa que a Treyarch tão bem consegue recriar.

Poderá CoD manter-se como o rei do multiplayer online?

Ao aplicar a fórmula de Modern Warfare à Segunda Guerra Mundial, a Treyarch teve que ter em conta as devidas diferenças temporais. Desde armas a ataques especiais e claro os perks, a Treyarch teve que encontrar outras soluções para manter muito do que tanto caracteriza o já referido anterior jogo. Sobre as armas pouco se pode dizer, os jogos do género decorridos nesta era são mais do que muitos, e até na própria série, por isso não foi difícil à Treyarch escolher as armas. O que mais intrigou foi ver como foram aplicados os ataques especais, como o ataque aéreo por exemplo, à Segunda Guerra Mundial. Ao invés do ataque aéreo, agora temos um ataque canino, e quando ouvimos o anunciar deste ataque sabemos que em breve vamos ser atacados por ferozes cães que nos eliminam com um ferradela. Verdadeiramente mortíferos.

Sobre os perks, mesmo com a maioria a permanecer idêntica, temos alguns novos relacionados com as armas da altura e com uma das novidades que na beta podem ser encontradas no mapa “Roundhouse”. Agora em World at War podemos controlar veículos, tanques neste caso, e sendo algo capaz de definir um mapa, também são responsáveis por alguns perks. Podem escolher perks que vos ajudam a movimentar melhor os veículos como também podem escolher uma destas habilidades para vos ajudar no arrefecimento do veículo. Uma vez que a inclusão apenas se verifica em alguns mapas, é mais do que bem vinda pois confere imediatamente um novo dinamismo ao mapa no qual se apresentam.

Por fim, resta apenas falar sobre o visual do jogo. Sobre a jogabilidade já referimos que mantém-se praticamente inalterado em relação ao anterior e é com alguma pena que dizemos o mesmo do seu visual. Não que Modern Warfare fosse um mau jogo visualmente, pelo contrário, mas passado um ano estaríamos a mentir se não disséssemos que pretendíamos algo superior ao apresentado. Mesmo tratando-se de uma beta com espaço para muitas melhorias, é notório que estamos perante o mesmo motor de jogo e desde os efeitos de iluminação até ás texturas, tal é bem remarcado. Não que World at War seja fraco visualmente mas não é qualquer motor de jogo que consegue o mesmo impacto duas vezes, especialmente um ano depois.

Call of Duty: World at War mantém todas as características que se tornaram no ano passado marcas da série. Com uma boa campanha para um jogador e com um modo online tão promissor quanto nos foi dado a experimentar, os fãs podem ter aqui mais uma boa dose de diversão. Pelo menos até que a Infinity Ward volte.

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