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A caminho de Street Fighter IV - Parte 2

Como Street Fighter II abriu ao mundo a porta dos fighting games e a sua evolução.

Super Street Fighter II – The New Challengers

Em 1993 a indústria dos jogos estava em franca expansão dentro da cena dos fighting games. Sega e SNK emergiam como as mais directas concorrentes da Capcom e se por um lado Fatal Fury: Special mostrava uma composição mais próxima de Street Fighter, ainda que tivesse duas linhas de combate, e World Heroes acrescentasse o modo de jogo Dead Match (através das armadilhas na arena de combate) como forte sinal distintivo, o jogo Virtua Fighter da Sega enfileirou pelas 3 dimensões, um sistema gráfico revolucionário, que muitos preferiam de apelidar de polígonos, mas de extrema preponderância, já que outros jogos do mesmo género haveriam de seguir as mesmas pisadas.

Perante um quadro de avanço generalizado a Capcom reforçou o processador, passando para o CP System e com isso melhorou o estado do grafismo, assim como o som. Desde logo, o progresso ficou assinalado através da pequena animação inicial que deixava ver o lutador Ryu a carregar uma bola de fogo na direcção do ecrã. O objectivo era fazer chegar aos jogadores a ideia de que Street Fighter II estava mais avançado. Na verdade, pequenos detalhes passaram a ser exibidos com outra definição.

Para muitos jogadores, Cammy e T. Hawk eram os lutadores mais fortes. Depois Dee Jay e por fim Fei Long.

A atmosfera de jogo tornou-se mais límpida e até os lutadores foram remodelados para apresentarem um aspecto mais apelativo. No entanto, e aparte os melhoramentos gráficos e na jogabilidade, Super Street Fighter II, tal como o subtítulo indica, fez chegar quatro novas personagens; Fei Long, Cammy, Dee Jay e o mexicano T.Hawk. Para os jogadores a Capcom andou bem, já que em pouco conquistaram imensa simpatia, sobretudo pela variedade de golpes originais. Enquanto que Fei Long e Cammy eram bons nos ataques aéreos, T.Hawk constituiu uma boa alternativa a Zangief, enquanto que Dee Jay era um misto de golpes aéreos e mais baixos.

As demais personagens também foram alvo de pequenas alterações, tendo sido acrescentada uma nova técnica a Zangief. Guile ficou desprovido de algum poder, enquanto que Ryu saiu fortalecido através de uma bola de fogo mais eficiente. Foi neste período que a Capcom lançou uma versão especial de Super Street Fighter II, denominada de Tournament Battle e que se limitava a juntar até oito jogadores, agregando-os em combates versus para depois segregar os vencedores até se apurar o campeão do torneio.

Grafismo mais cuidado, com novas animações, mais ao jeito da artwork, deram uma nova aparência.

Esta máquina de arcade tinha dimensões assinaláveis (imaginem quatro máquinas de Sega Rally 2 todas juntas só para ficarem com uma ideia). Ora, nem todos os salões foram capazes de a acolher. No entanto, a iniciativa, apesar de inovadora, não trouxe os resultados esperados. A afluência dos jogadores não era a mesma da registada nas cabinas para dois e dado o tamanho volumoso da máquina as solicitações de distribuição foram diminuindo.

Quanto a Super Street Fighter II, apesar de lhe faltar o carisma de outros percursos, foi um jogo objecto de suficientes e apreciáveis novidades que serviram o propósito principal; dinamizar a série.