Skip to main content
Se clicares num link e fizeres uma compra, poderemos receber uma pequena comissão. Lê a nossa política editorial.

Os 9 piores momentos desta geração de consolas até agora

Aprender com o passado.

As micro-transacções abusivas

As micro-transacções abusivas são um dos pontos mais baixos desta geração de consolas. Numa tentativa de gerar mais receitas com os seus jogos para além da venda inicial, as editoras começaram a incluir cada vez mais micro-transacções nos jogos tradicionais. Os jogadores nunca aceitaram bem as micro-transacções em jogos que já custam 59 ou 69 euros, mas até se mostraram dispostos a conviver com elas desde que não tivessem impacto no jogo.

Porém, mais do que uma vez, surgiram jogos com sistemas de progressão construídos em torno das micro-transacções e com elementos inclinados para o Pay-To-Win. Estas práticas das editoras levaram os governos a questionar a validade de jogos com Loot Boxes e micro-transacções. A Bélgica foi o primeiro país a proibir as loot boxes, levando jogos como FIFA 19 a remover a opção de gastar dinheiro real. Recentemente um senador dos Estados Unidos da América também apresentou um projecto de lei para regular as loot boxes e micro-transacções em jogos para menores.

Produtores trabalham horas excessivas

Juntamente com as micro-transacções abusivas, as horas de trabalho excessivas a que os produtores de videojogos se submetem regularmente são um dos temas mais badalados neste momento na indústria dos videojogos. Este problema não é propriamente recente, mas os produtores têm-se mostrado cada vez mais dispostos a desabafar sobre o assunto. Embora certos produtores já tenham defendido publicamente esta prática, conhecida como "Crunch", frisando que é a única forma de criar videojogos, há outros que produtores que discordam e que se queixam que as horas excessivas os impedem de estar com os seus amigos e familiares.

No ano passado, a Rockstar Games foi criticada por se gabar que trabalhava 100 horas por semana em Red Dead Redemption 2, uma experiência que um ex-produtor do estúdio descreveu como trabalhar como uma arma apontada à cabeça. Recentemente também foram denunciados casos de trabalho excessivo na Epic Games, referindo 100 horas por semana para manter Fortnite com novidades constantes, e na NetherRealm, com um dos produtores a queixar-se de trabalhar 90 horas ao longo de quatro semanas.

Tal como vocês, adoramos videojogos, mas custa aceitar que o nosso hobby favorito venha a custo de tanto sacrifício dos produtores, tendo impacto na sua saúde, qualidade de vida e ultimamente felicidade.