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Votação Eurogamer - Favoritos do ano 2011

A opinião dos especialistas.

Battlefield 3

Ricardo Madeira - Um dos mais fantásticos do ano.

Battlefield 3 é de uma grandeza tremenda, principalmente quando olhamos para a sua vertente multijogador. É um autêntico mundo, com mapas enormes, distintos entre cada modo de jogo, cada qual com diversos pontos de interesse que apelam a diversos tipos de progressão. A infinidade de armas, acessórios e veículos fazem deste um jogo de guerra voltado para os verdadeiros fãs do estilo, capaz de prender o jogador por longas horas, mas sempre com um sentido tremendo de conquista e progressão.

O jogo da DICE pode bem ser uma proeza técnica, mas é o pacote geral que faz dele um dos mais fantásticos do ano. É com um enorme balanço entre todas as partes que o constituem que Battlefield 3 se torna realmente incrível. No calor da guerra, são elementos como a sonoplastia de grande valor, as incríveis explosões ou o primor gráfico que lhe oferecem aquele toque capaz de o distinguir de tudo o resto. Tudo vale para fazer subir a tensão.

Mas tudo isso de nada valeria sem a jogabilidade precisa e complexa que o caracteriza, plena de possibilidades e capaz de surpreender continuamente o jogador graças à imprevisibilidade das ações tomadas no campo de batalha. Não existem duas batalhas iguais, da mesma forma que não existe um jogo capaz de igualar Battlefield 3 na sua praia.

Battlefield 3

Adolfo Soares - Modo multijogador arrasa com toda a concorrência.

Na minha opinião, Battlefield 3 é merecedor deste destaque. Não só pelo que conseguiu entregar mas sobretudo por cumprir com muitas das promessas. É um shooter impressionante em todos os aspetos. Grafismo bem acima da média, sonoplastia irrepreensível, jogabilidade viciante, e um design arrebatador. É claro que podemos sempre criticar o seu modo singleplayer, mas Battlefield é muito mais que isso, é um jogo inteiramente virado para as batalhas para múltiplos jogadores, e nessa vertente arrasa com toda a concorrência. São horas, dias, meses, anos, de pura adrenalina, onde tudo foi elaborado ao pormenor. Temos mapas fantásticos, um arsenal bélico quase infinito, veículos para todos os gostos, dezenas de jogadores a lutar pela supremacia. É de facto um jogo que marca este ano de 2011. A DICE está de parabéns, e quando assim é, quem sai beneficiado são os jogadores.

Deus Ex: Human Revolution

Jorge Loureiro - Fantasia muito real.

Este é para mim um dos títulos que acabou por cair no esquecimento neste ano, não por sua culpa, mas porque acabou por ser "abafado" pelos grandes nomes que foram lançados nestes últimos três meses. Deus Ex: Human Revolution pode não ter a força para competir com jogos que movem milhões como Call of Duty: Modern Warfare 3 e The Elder Scrolls V: Skyrim, mas em nada lhes fica atrás, e para mim, até os supera em muitos aspectos.

Embora Deus Ex: Human Revolution se coloque no plano da fantasia, assim como quase todos os jogos, a sua temática assume um tom mais sério e no futuro pode vir a tornar-se um problema real. Para já, as proteses são utilizadas apenas por aqueles que perderam algum membro do seu corpo e não conseguem substituir verdadeiramente esse membro perdido. Mas e se no futuro, com o avanço da tecnologia, as proteses permitam melhorar as capacidades do ser humano e comecem a ser usadas com outros motivos para além da necessidade? É esta questão que o jogo nos coloca.

A visão do futuro de Deus Ex: Human Revolution é credível e, para além disto, tem uma narrativa excelente e cheia de personagens interessantes. Apesar da estória ser na sua maioria linear, há liberdade suficiente para decidir qual a melhor abordagem às diferentes situações e objetivos, o que acaba por tornar a experiência única para cada jogador (algo a que dou muito valor).

Para finalizar, há que dar mérito à Eidos Montreal por ter conseguido revitalizar a série Deus Ex sem perder a essência contida nos dois primeiros títulos. É vísivel que houve uma grande quantidade de respeito e paixão na produção, e embora tenha demorado quatro anos, os resultados estão à vista.

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