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Votação Eurogamer - Favoritos do ano 2011

A opinião dos especialistas.

The Legend of Zelda: Skyward Sword

Vítor Alexandre - Zelda continua a fazer chorar.

A série Zelda comemorou 25 anos em 2011. Mas nunca poderia haver um motivo tão grande para festejar um legado que perdura no tempo através de episódios de imensa qualidade, sem um novo jogo que pudesse reunir os fãs para mais uma demanda épica. Skyward Sword chega à Nintendo Wii no momento em que a consola entra para a volta de consagração. Entre tantas surpresas e reencontros com elementos emblemáticos da série é espantoso constatar como a Nintendo foi capaz de aprofundar ainda mais a experiência do controlo por movimentos, primordial para o combate, ao mesmo tempo que é decisivo na exploração do mundo. Um jogo que leva a melhor atendendo à sua riqueza de desafios e integração de um sistema de movimentos amplo e eficaz.

Portal 2

Aníbal Gonçalves - Um buraco para a perfeição..

Já respondi a esta pergunta várias vezes este mês, se tivesse que decidir sozinho o prémio de melhor jogo do ano, ele iria para Portal 2. Não é o jogo que joguei mais este ano, nem sequer era aquele que mais esperava, mas é o melhor desenhado, de longe. Ninguém constrói níveis como a Valve, é quase surreal o rigor colocado em cada desafio, adicionando vários elementos à estrutura tipo tutorial que conhecíamos do primeiro Portal. Educar o jogador é uma verdadeira arte de "game design", e o equilíbrio entre a crescente dificuldade dos puzzles e a satisfação do jogador em Portal 2 é quase perfeito. Isto combinado com uma escrita brilhante, uma narração tremendamente divertida que goza com a nossa condição de "rato de laboratório", uma das melhores cenas finais que já vi em videojogos, e finalmente um modo multijogador que leva aos limites o processo de cooperação entre humanos para a resolução de problemas, faz de Portal 2 uma experiência inteira. É um jogo irreverente, engenhoso, orgânico, comovente, humano, e uma das melhores comédias interactivas que este media tem para oferecer. Tudo isto, com zero de combate.

Batman: Arkham City

Luís Alves - Um dos melhores jogos desta geração.

Há uns anos atrás os jogos protagonizados por super heróis eram sinónimo de péssima qualidade, bastava ter o nome daquele super herói tão amado por milhares de fãs para vender, no entanto isso deixava-me sempre com um amargo de boca. Felizmente a Rocksteady teve a feliz ideia de pegar em Batman e abrir uma nova página de um livro que parecia estar condenado. Depois de Batman: Arkham Asylum o mundo nunca mais foi o mesmo com um jogo que finalmente correspondeu às minhas expectativas. Depois deste excelente jogo, pensei que a Rocksteady iria descansar sobre os seus louros oferecendo-nos uma sequela com mais do mesmo, enganei-me e ainda bem.

Batman: Arkham City veio dar continuidade ao seu antecessor, no entanto é melhor em quase tudo corrigindo algumas das falhas de Arkham Asylum, como o sistema de combate. Para mim o jogo não é só o melhor deste ano como é também um dos melhores desta geração. Desde os gráficos e detalhes espectaculares, passando pela atmosfera obscura do universo de Batman, e pelas missões secundárias que enriquecem ainda mais a experiência de jogo, Arkham City transporta-nos para o verdadeiro e fantástico mundo do Homem Morcego. Um jogo imperdível até mesmo para quem não é fã.

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