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Tomb Raider Underworld

Selva, templos perdidos e tubarões. A Lara está de volta.

Bastante inconveniente e até desagradável, a câmara de Underworld precisa de ajustes constantes e a maior parte do tempo é passado com o dedo no analógico direito a corrigir o mau desempenho que presta. Por vezes conseguia ser irritante mas após alguns minutos e algum hábito lá se tornou quase natural a correcção que somos forçados a fazer. Ao contrário dos anteriores nos quais a câmara facilitava o progresso e nos mostrava o caminho a seguir, fosse na escalada de uma parede ou num simples saltar entre obstáculos, aqui a cãmara parece querer negar-nos da melhor forma de perspectivar o progresso. Esperemos que seja resolvido na versão final pois causou-nos alguns dissabores tornando alguns obstáculos supostamente fáceis de ultrapassar numa tarefa difícil devido à sua má posição.

Para garantir que se sintam em casa a jogabilidade surge praticamente idêntica à dos anteriores, ou seja, excelente. Pouco foi mudado neste aspecto em Underworld mas Lara tem alguns movimentos novos se bem que tudo é praticamente igual ao que estão habituados. Lara pode agora pontapear algumas pequenas criaturas que tenham o descaramento de a importunar, morcegos e aranhas, consegue saltar de parede em parede quando estas estão perto uma da outra e também consegue ficar de costas voltadas para a parede. Os movimentos e o esquema usado para acções como trepar paredes ou pilares continuam praticamente inalterados, o uso do gancho, o sistema de mira e disparar, são acções que permanecem praticamente idênticas por isso os fãs vão-se sentir em casa. Neste ponto nada podemos criticar pois estamos perante a fórmula ganhadora que devolveu a Tomb Raider o seu perdido prestígio.

Os puzzles que adoramos e uma boa construção de níveis como é já apanágio da série

A construção dos níveis e a forma como os puzzles se apresentam são elementos já característicos e adorados. Os desafios agradáveis de ultrapassar estão presentes e o jogo mantém um ritmo e dinâmica muito satisfatório. Lara começa por subir um penhasco e depois entra na selva, percorrendo o seu caminho até chegar a um fantástico templo. Pelo meio vamos enfrentar alguns tigres e por entre alguns cenários de maior dimensão vamos ser brindados com a música de Tomb Raider que todos nós conhecemos e amamos.

A expectativa para ver o continuar do bom trabalho desenvolvido em Legend e Anniversary era muita e era esperada uma boa evolução e algo que desse continuidade ao que até agora tinha sido feito e felizmente Underworld parece seguir esse caminho. As impressões deixadas pela demo apontam nesse sentido e ficamos bastante ansiosos por mais.

Esta demo deixa-nos acreditar que Underworld é Tomb Raider no seu expoente máximo e estamos completamente rendidos. Para alguém que cresceu com esta série e já a viu passar por momentos menos felizes, é com enorme agrado que vejo o estado como Underworld se apresenta. Mostra enorme potencial e parece disposto a confirmar a qualidade única que se pode encontrar nesta série. Vamos esperar que os problemas com a câmara sejam resolvidos para a versão final de forma a não comprometer a nova aventura da menina Croft.

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