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Tomb Raider Underworld

Selva, templos perdidos e tubarões. A Lara está de volta.

Croft, Lara Croft. Este é o nome da protagonista da série Tomb Raider e um dos maiores ícones desta indústria. Desde que surgiu em 1996, Tomb Raider tornou-se num dos mais bem sucedidos franchises e já conta com oito jogos. O mais recente, Tomb Raider Underworld, está quase a chegar e para nos aguçar o apetite nada melhor do que uma demonstração que nos deixe antever um pouco de como será o jogo. Underworld marca o regresso da menina de todos nós que já conquistou fronteiras para lá dos videojogos e até surgiu nos ecrãs gigantes da Popmart Tour dos U2, isto só para dar um exemplo da sua coragem.

Depois de perder-se e andar à deriva – talvez um pouco dramático - Tomb Raider recuperou o seu vigor com Legend e congratulou-se a si mesmo enquanto franchise com Anniversary. Ambos aclamados pela crítica em geral e pelos fãs como dois dos melhores exemplos no que a capturar o espírito da série diz respeito. A expectativa para com Underworld é muita e os fãs anseiam por ver o bom trabalho da Crystal Dynamics ganhar continuidade até porque já começam a surgir outros exploradores sedentos de glória.

A história de Tomb Raider Underworld leva-nos na procura de Mjolnir, o martelo do Deus nórdico Thor. Segundo as lendas, este martelo tem um poder enorme e poderá ser no descobrir do martelo que Lara vá encontrar respostas para o paradeiro da sua mãe. O enredo parece manter todo aquele carisma especial de Tomb Raider que nos leva com enorme gosto a percorrer o mundo em busca de artefactos e na procura de respostas para mistérios. Assim sendo, comando Xbox 360 na mão, o mesmo que me levou por terras longínquas com Legend e Anniversary, viajei para a Tailândia na procura de Mjolnir e de uma viagem de sonho.

Visualmente Underworld consegue um resultado misto mas no seu geral bastante positivo. As cores e os efeitos de iluminação estão soberbos, principalmente devido à abundante vegetação, mas algumas texturas, no chão e nas paredes, deixam a desejar. O modelo de Lara encontra-se bem detalhado mas não tanto quanto nos foi levado a crer e caminhado pelo meio da selva, Lara vai afastando da sua frente a vegetação que está no seu caminho e vamos conhecendo locais de enorme beleza que em tudo fazem jus às responsabilidades pedidas a esta série. Não será exagero dizer que visualmente este nível na Tailândia é muito provavelmente o melhor nível que alguma vez vimos num Tomb Raider, verdadeiramente rico e luxuoso, um ambiente paradisíaco que parece ganhar vida como nunca visto na série.

Dos mais belos locais alguma vez vistos nas aventuras de Lara

Se visualmente o impacto é muito satisfatório, principalmente porque saltar para um lindo mar repleto de tubarões é sempre bem vindo, no entanto o jogo apresenta alguns problemas relacionados com a detecção de objectos e podemos ver Lara ir contra um pequeno móvel e colocar as mãos no nada para se segurar ou então ficar com o pé preso numa escada mas são pequenos erros que em nada prejudicam a experiência. O principal problema, aquele que promete muitas dores de cabeça se não for corrigido, é a camera de Underworld.

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Tomb Raider: Underworld

PS3, Xbox 360, PS2, Nintendo Wii, PC, Nintendo DS

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Bruno Galvão

Redator

O Bruno tem um gosto requintado. Para ele os videojogos são mais que um entretenimento e gosta de discutir sobre formas e arte. Para além disso consome tudo que seja Japonês, principalmente JRPG. Nós só agradecemos.

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