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Home em detalhe

Entrar numa casa com obras ainda em andamento.

Com o passar do tempo o cinema terá que tornar-se um espaço bem mais ambicioso e maduro do que aquilo que é nos dias de hoje, pois a viver somente de trailers o interesse neste espaço é quase nulo. São necessárias mais parecerias e essencialmente conteúdos exclusivos. Tudo isto são coisas que eventualmente irão aparecer, pois na verdade não estou a sugerir nada para além do óbvio, a minha dúvida é quanto tempo demorará.

Por esta altura o único espaço que lá vai tendo algum interesse é o salão de jogos e isto deve-se a essencialmente ao facto deste espaço ser o único que concede algumas recompensas. Bater pontuações altas oferecem novos items para o vestuário, mas até isto é algo que precisa de ser constantemente renovado ou perderá qualquer interesse.

Mas, para além do óbvio, o Home tem uma grave lacuna que é o facto de ser uma aplicação externa ao resto da experiência Playstation. E nisto a comparação com a New Xbox Experience é inevitável, pois se estes foram capazes de oferecer não um serviço, mas sim uma experiência, já a Sony está a oferecer um serviço que parece forasteiro a tudo o resto. O Home acaba por falhar por ser algo opcional, ninguém precisa de andar por lá e na verdade o Home não vem substituir coisa nenhuma. Entrar no Home é como entrar num jogo e tudo isto dá a sensação de ser algo desfasado de tudo o resto.

Mas afinal, o Home é só coisas más?

Longe disso, o Home é um excelente serviço e bastante ambicioso, demasiado até. O verdadeiro problema aqui foi a sua distribuição ao público e de uma forma geral, o modo como as coisas foram (mal) feitas. O Home permite uma experiência longe de tudo o resto que já se viu, pois o potencial está lá, só falta a aplicação das ideias. É essencial ligar o Home aos jogos e aos jogadores de formas que já foram anteriormente citadas. A sala de troféus ou a possibilidade de criar grupos de jogadores para lançar jogos são ideias arrojadas e de grande importância, mas nada disso está feito até ao momento. É necessário lançar rapidamente estas opções para que comecem logo a pensar em novas coisas.

Quando estiverem sozinhos e tristes não se preocupem, a Eurogamer está em todo o lado para vos animar.

Sejamos realistas, o Home tal e qual como está é apenas uma versão modificada do Second Life. OK, é interessante colocar os jogadores todos agrupados a falar e conviver, mas mais interessante ainda é tornar este serviço num conjunto de opções úteis para os jogadores. O mais parecido que existe com a criação de grupos são os clubes que apenas podem ser criados por uma módica quantia de 5 euros, completamente ridículo. Supostamente irá existir brevemente a opção de combinar guerras entre clãs através do Home, falta saber se irão existir salas especializadas para o efeito ou se para tal será necessário utilizar os espaços destinos a cada jogo, o que limitaria imenso as coisas, visto que nem todos os jogos deverão ter salas próprias.

A nível de comunicação e serviços também é de fácil acessibilidade. Facilmente é possível falar com quem quer que esteja espalhado pelo cenário, com um simples botão está acessível o teclado e atreves de balões vistosos são feitas as mais variadas conversas. Em alternativa, sempre é possível ligar o headset e falar com quem quiserem a qualquer altura, seja numa chamada privada ou no grupo de amigos.