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Wildstar - Análise

Gostam de MMORPGs? Vão adorar este.

Por sua vez os AMP definem basicamente o tipo de herói que somos, e são mais similares a uma árvore de talentos. São bónus que nos aproximam do papel “Assault/Support/Utility”, ou uma mistura híbrida de dois destes. Se a vossa escolha se fixar no PVP por exemplo, é aqui que se consegue o essencial bónus de poder e defesa específicos para o combate entre jogadores.

Outro tipo de progressão que define as personagens são os Path, divididos entre Soldier, Settler, Scientist e Explorer, cada um com acesso a objectivos e vantagens próprias. As habilidades que estes caminhos garantem têm o objectivo de facilitar o papel de cada uma, não são dedicadas ao combate. No nosso caso, o explorador pode por exemplo parar no ar ou sofrer de dano e queda reduzido, para se poder aventurar em actividades mais perigosas.

O lado social é uma parte importante claro, mas mais do que a estrutura montada pela Carbine para a gestão de grupos, achei muito curiosa a forma como podemos arrumar os outros jogadores entre amigos (como sempre), vizinhos (aquele jogador que conhecemos e com quem jogamos ocasionalmente, mas que não é propriamente um amigo), e finalmente os mais “importantes”, os rivais (aquele que nos olha de canto, mas sobre o qual queremos estar actualizados, keep your friends close…).

A nível 14, uma quest fica disponível em Illium ou Thayd (dependendo da facção), que nos dá acesso à nossa casa. Esta pode ser melhorada usando FABkits e Decor, basicamente estruturas e decoração, e apesar de isto ser totalmente opcional, o bónus diário garantido por este sistema, aliado ao impulso natural de ter uma habitação digna do nosso estatuto, faz do housing uma parte importante de Wildstar.

Forma curiosa de arrumar os outros jogadores entre amigos, vizinhos e rivais.

Os elementos para o nosso espaço podem ser obtidos um pouco por todo o lado em Nexus, nos vendedores das facções, nos desafios ou nas masmorras. As profissões também têm forte ligação com este sistema, por exemplo o arquitecto é uma profissão maioritariamente dirigida a esta parte de Wildstar.

O jogo não se livra de alguns erros, como bugs que fazem os inimigos evadir e recuperar a vida toda, algo demasiado comum neste género, e ainda uns erros de interface na abertura dos menus. Nada que arruíne a experiência de jogo, apenas irritações momentâneas.

Depois de estarmos em nível máximo tudo se transforma. Sim temos o repetir de quests diárias, farmar elder points, participar em aventuras e masmorras e claro, perseguir as melhores peças de equipamento para a classe da personagem, nos ambientes de PvE ou PvP, dependendo do vosso gosto.

Não traz nada que seja completamente inovador, nem mesmo o prometido War of the wilds, uma espécie de MOBA dentro de um MMO, mas existe uma enorme variedade de opções para um jogo que acabou de ser lançado. É talvez o único do género a sair nos últimos anos de forma completa, respeita os jogadores, e merece ser respeitado por isso.

É uma fórmula antiga, mas que a Carbine conseguiu afinar a um ponto, que faz dele a melhor coisa que aconteceu ao género nos últimos anos. Não posso dizer que é uma surpresa total, tendo em conta que contou com muita experiência na sua produção, com pessoas que trabalharam em jogos como Diablo II, StarCraft, Everquest, City of Heroes, Half-Life 2, Fallout ou Metroid Prime. O seu futuro é uma incerteza, mas justifica totalmente o custo inicial. Se gostam do género, se gostam do estilo, vão adorar Wildstar.

9 / 10

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