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The Legend of Zelda Skyward Sword

Voando alto!

Num primeiro "round" os adversários concentram-se na perseguição e para Link nem é muito complicado ganhar esta primeira ronda. Basta ter atenção aos pequenos planetas redondos para evitar que o pássaro choque contra eles e perca tempo. Há uma vantagem, especialmente em aceleração, que passa por usar golpes de asas (até um máximo de 4). No fim dessas tentativas o pássaro tem de recuperar do esforço e aguardar algum tempo até que possa recomeçar o voo rápido. No segundo "round" os adversários preocupam-se mais depressa em atirar pedras na nossa direção, atrasando a perseguição. Isso obriga a desviar antecipadamente, perdendo-se algum tempo.

Este é um desafio diferente do que tem sido desenvolvido na série e muito por força da exploração do espaço aéreo enquanto alvo de Skyward Sword. Nesta porção vemos ilhas e pedaços de terra entre as nuvens. Cores brancas e azuis misturam-se com os tons fortes das plumas dos pássaros gigantes numa mistura de amarelo e vermelho. Link agarra-se com firmeza ao dorso dos pássaros e sentimos o apelo do desafio.

Numa segunda parte da demonstração, começamos por controlar Link naquele que é porventura o seu "habitat" natural; a masmorra. Trata-se de uma zona circular fechada com diferentes planos de elevação e com alguns objetos em suspenso que podem ser alvo de interação. Aranhas descem do topo e alguns adversários irrompem do lado ao oposto ao que estamos situados. Como é apanágio da série não há uma indicação clara para onde deve seguir Link. Compete-lhe observar o ambiente, descobrir aquilo com que poderá interagir, seguir algumas pistas e usar de forma inteligente objetos que tem em mãos de modo a abrir as secções fechadas.

Nesta fase Link dispunha já de um vasto conjunto de objetos que podia manipular, como as bombas, um arco para atirar flechas, uma libelinha para controlar no ar, entre outros. O sistema de utilização do arco é bastante simples e a transição para a primeira pessoa permite um imediato controlo do alvo. O disparo da flecha é momentâneo e alcança-se o objetivo com grande precisão. No final desta secção escondia-se um "boss" de meio nível, uma espécie de esqueleto bastante desenvolvido, mas o adversário mais espantoso estava guardado para a última porção de jogo disponível; um combate "a sério" contra um "boss" altamente distinto.

Dotado de uma caracterização e aspeto únicos este "boss" procurou travar ao máximo as investidas de Link ora segurando com o dedo na ponta da espada, afastando-a para longe, ora desferindo golpes de reacção imediata. Contudo, este momento foi cirurgicamente escolhido para colocarmos em prática todas as vantagens proporcionadas pelo Wii remote plus e como este sensor permite desenvolver a estratégia de combate com uma profundidade até aqui impensável.

Segurando o nunchuck para a frente como se estivéssemos a segurar um escudo, Link imediatamente replica o movimento e protege-se das investidas do adversário. Ao mesmo tempo para onde quer que tenhamos apontado o Wii remote, Link irá apontar a espada, pelo que podemos optar por um golpe circular ou então aplicar um ataque incisivo. Fizemos um movimento circular de 360º com o comando, e logo Link descreveu o mesmo círculo. Ao fim de algumas tentativas e depois de descobrirmos a brecha no adversário conseguimos vencer o combate.

A demonstração terminou ao fim de alguns minutos e mesmo para cada secção disponível existia um tempo limite. Todavia e para lá da importância que o Wii motion plus vai acrescentar em termos de comando e movimentos de Link em combate, algo que merece ainda relevo é a nova direção gráfica. Mais visível na perseguição aérea, o estilo impressionista, com muitas cores em conjugação, quer dos fundos quer das personagens, torna-se bem patente que Skyward Sword irá alcançar uma nova projeção por comparação com o que vimos até hoje na série.

Ainda falta tanto por ver, pelo que no meio desta demonstração acabamos ainda por ficar com mais vontade em descobrir que surpresas estão escondidas e que argumento é este que leva Link a cruzar os céus, desenvolvendo uma progressão que tem agora o peso da verticalidade. Que perigos estarão escondidos nas zonas inferiores e o que terão os céus para dar a Link? Muitas questões pairam sobre este jogo. Eiji Aonuma já nos deu algumas pistas, mas só no final do ano serão reveladas. Na certeza, porém, que a Nintendo Wii vai receber um peso pesado e mostrar porque o sistema com comandos por movimentos fez todo o sentido.

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