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Anarchy Reigns

Que a deixem reinar.

Antes da demonstração terminar foi possível ver uma cut-scene na qual a qualidade da Platinum Games foi novamente atestada. Podem contar com o estilo e irreverência vistos em jogos como Bayonetta e Vanquish. Ambos procuram a mesma personagem mas a forma como a vão procurar é bem diferente e pelo meio chegam mesmo a lutar entre si. Leo vem acrescentar uma nova abordagem ao modo campanha e vem introduzir uma perspetiva adicional à de Jack, novamente algo que não é visto frequentemente.

Enquanto o modo online está desenhado para espelhar toda a acessibilidade de Anarchy Reigns, com modos para quem tem apenas dez ou quinze minutos disponíveis, como tem modos para quem quer passar aqui horas, no modo campanha as coisas são diferentes. Aqui vamos poder ter uma maior profundidade e vamos ter até cerca de 10 horas de jogo. No entanto não foi esclarecido se para cada uma das personagens ou se no conjunto de ambos.

Na E3 estiveram presentes dois modos de jogo multi-jogador sendo eles Deathmatch, quatro jogadores num combate todos contra todos, e Survival, modo cooperativo para três jogadores. Estes não são os únicos modos multi-jogador que vão estar presentes no jogo final mas foram os que estiveram disponíveis ao público e o modo Deathmatch foi aquele que tive a oportunidade de jogar. Anarchy Reigns manifestou-se como um vício instantâneo quando a confusão de ver alguém a jogar se transformou em gloriosa diversão assim que tive o comando nas mãos.

Os personagens tem capacidade para efetuar golpes especiais que são brutais e viscerais.

Em lutas em que quatro personagens lutam todos contra todos, as palavras da Platinum Games e da SEGA fizeram imediato sentido, aqui não temos um beat’em up tradicional, temos algo completamente diferente. Aqui não temos ação lateral nem as personagens a moverem-se numa única direção, aqui o perigo vem de todo o lado e se não estivermos atentos somos atacados impiedosamente sem contar, até mesmo quando estão a ver o perigo não conseguem evitar.

Altamente rápido, frenético e imediatamente intuitivo, Anarchy Reigns oferece um esquema de controlo altamente simples. As combinações principais podem ser aprendidas em cerca de 30 segundos e a partir daqui só podemos subir. Aprender a combinar golpes, aprender a abordar melhor os adversários e aprender a usufruir dos cenários são os tipos de mecânicas que conferem um surpreendente nível de profundidade a um jogo que poderia cair no erro de lutas rápidas sem sentido nas quais apenas se martela botões.

Não, Anarchy Reigns deixa mesmo que a anarquia tome controlo dos combates mas cabe ao jogador encontrar a organização entre todo o caos. Podemos estar envoltos num confronto a três enquanto um jogador espreita a oportunidade para nos agarrar e aplicar um devastador golpe, como podemos estar a aplicar socos e pontapés até encher a barra de especial e desencadear uma combinação brutal de se ver enquanto outros se confrontam e permitem que entremos na sua luta sem terem hipótese de resposta. Frequentemente Anarchy Reigns deixa-nos de boca aberta e olhos arregalados a ver golpes brutais. No entanto não conseguimos deixar de nos rir ao sentir toda uma adrenalina.

O jogo completo vai apresentar modos cooperativos para além dos competitivos.

Visualmente Anarchy Reigns mostrou-se já nesta fase como um jogo altamente competente. Se o separarmos por partes podemos ver que alguns aspetos não estão tão bons quanto se poderia pedir mas como um todo é agradável de ver. Desde as animações e movimentos altamente fluidos e super rápidos aos efeitos visuais, como ecrãs luminosos, Anarchy Reigns não deixa de espantar porque sustenta uma velocidade incrível e sempre sem quebrar. Parece preparado para albergar grandes combates, tanto em número de participantes como em estilo que deles resulta. Os cenários são vastos e contêm alguns itens que podemos trazer para as lutas, oferecendo alguma interatividade aos ambientes que nos rodeiam.

Anarchy Reigns é um jogo altamente acessível, foi preciso menos de um minuto para começar a compreender-lo na sua plenitude. Os lutadores são variados e parecem oferecer bastantes possibilidades de os melhorar no modo de um jogador, para depois os levar para os modos online de uma forma altamente interessante. Foi dos jogos mais divertidos e singulares que tive o prazer de jogar no evento e aguardo ansiosamente pela sua chegada em Janeiro de 2012.

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