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Shaun White Skateboarding

O skate é um pincel.

O skate é um desporto duro e que para alcançar o sucesso é preciso muita força e dedicação. Não digo isto apenas pelas quedas dolorosas e pelas horas necessárias para aprender um simples truque, mas principalmente pela dificuldade em encontrar um bom sítio para praticar e não ser expulso dele por seguranças, polícia ou mesmo cidadãos revoltados.

Shaun White Skateboarding pega neste preconceito contra o skate que podemos encontrar na nossa sociedade e eleva-o a um nível elevado, tão elevado que o inimigo número um do governo é o skate e os seus praticantes. O governo no jogo adopta o nome "The Ministry" e está literalmente a retirar a vida, emoção e sentimentos de todos os cidadãos. A olhar para o jogo no seu início repara-se bem nisto, a cidade não tem cor nenhuma, apenas cinzento. As pessoas comportam-se comportam-se com robôs sem vida própria realizando o seu quotidiano aborrecido.

Felizmente existe uma salvação, e é nada mais nada menos que o skate. O skate em Shaun White funciona como um pincel, façam um truque para libertarem uma onda de cores que vai percorrer e dar vida a área em vosso redor. É um efeito bonito de se ver e que funciona lindamente com um skate.

O resultado depois de espalharmos o nosso flow.

A nossa capacidade de colorir o que nos rodeia está directamente ligada ao sistema flow. Para aumentarmos o nosso flow temos que fazer truques e combos, mas se cairmos do skate (algo que raramente acontece) voltamos à estaca zero. O flow pode atingir três níveis distintos, sendo cada um deles mais forte que o outro. Os níveis superiores são necessários em algumas missões específicas em que, por exemplo, temos que libertar um edifício inteiro do controlo do The Ministry.

A jogabilidade era esquisita no começo, porém, passado algumas horas tinha-me habituado e já dominava-a de uma forma natural. A jogabilidade de Shaun White é uma mistura entre os controlos nos analógicos de Skate e o estilo arcade da série Tony Hawk. Esta mistura funciona bem, ainda assim, os controlos podiam ser simplificados e utilizar melhor os movimentos dos analógicos para realizar truques. Algo que senti falta foi a opção de ajustar a sensibilidade dos trucks pois aconteceu-me sentir alguma dificuldade em conseguir virar rapidamente quando tinha necessidade.

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Sobre o Autor
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Jorge Loureiro

Editor

É o editor do Eurogamer Portugal e supervisiona todos os conteúdos publicados diariamente, mas faz um pouco de tudo, desde notícias, análises a vídeos para o nosso canal do Youtube. Gosta de experimentar todo o tipo de jogos, mas prefere acção, mundos abertos e jogos online com longa longevidade.

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