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Menos Michael Bay, mais Tomb Raider

Para a próxima aventura de Lara Croft.

Menos Michael Bay, mais Tomb Raider

Um dos meus principais problemas com Rise of the Tomb Raider foi que, numa actualidade em que Uncharted existia, a Crystal Dynamics pareceu sentir que era preciso transformar o jogo numa espécie de filme de Michael Bay, em que Lara corre, para por momentos de dor excruciante a todo o tempo, e tudo explode à sua volta em momentos pré-definidos em alta rotação. Talvez seja melhor deixar Shadow of the Tomb Raider enveredar por um tom mais sóbrio e não tão espalhafatoso.

Talvez seja benéfico dar ao jogo mais espaço para respirar, deixar Lara Croft ser ela própria, e explorar locais fantásticos em que sentimos uma incrível imersão com o que nos rodeia. A grande maioria dos jogos provavelmente não quer o ritmo lento dos clássicos originais, e poderá nem ser preciso, mas encontrar um meio termo que respeite mais quem é Lara Croft seja o caminho para um equilíbrio mais digno desta personagem.

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Tomb Raider de 2013 fez um trabalho excelente em actualizar Lara Croft, a aproximá-la dos mais jovens, mas talvez um readoptar da sensação de isolamento possa engrandecer a experiência. E se apostarem novamente em quebra-cabeças que englobam níveis completos de formas que não são desde logo aparentes e vão surpreender o jogador, que se sentirá divertido com uma sensação de alcançar algo, talvez Shadow of the Tomb Raider seja ainda melhor do que os anteriores.