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Naruto: The Broken Bond

Serão fortes os laços deste ninja?

De regresso está também o sistema dos selos de mão. Os movimentos de mãos executados pelos ninjas na altura de realizar as suas técnicas mais poderosas é uma mecânica que em Rise of a Ninja deixava algo a desejar e regressa completamente igual. Pressionando o gatilho esquerdo, tanto nas batalhas como nas secções de aventura, devem movimentar os analógicos na ordem correcta para desencadear a técnica desejada. Um esquema mais complexo que poderá tornar-se facilmente frustrante principalmente frente aos inimigos mais difíceis que não vos dão tempo de completar a técnica, até porque após executarem os movimentos de mãos, devem reunir a quantidade de chakra suficiente para os desencadear. Devemos também salientar que agora ao pressionar o gatilho esquerdo para executar os movimentos, surgem no ecrã os movimentos a executar. Facilita e ajuda em muito pois evita as constantes pausas e idas ao menu de técnicas quando a memória falha.

Os Quick Time Events também estão de volta, as sequências nas quais devemos pressionar o botão correcto na altura correcta, e felizmente estão um pouco menos frustrantes do que no anterior. Continua a ser frustrante conseguir desencadear um ultimate ninjutsu e ainda ter que pressionar os botões correctos sobe pena do golpe perder poder mas o tempo para carregar no botão está um pouco maior. Também vamos ter que enfrentar algumas destas sequências que retratam alguns dos momentos mais altos da animação, ajudando a personagem a realizar as tarefas que executou na série. É uma forma de obrigar o jogador a interagir com as sequências mas que poderá não agradar a todos.

Naruto: The Broken Bond até poderia satisfazer mas apenas para aqueles que não vão poder jogar ou ainda não jogaram Ultimate Ninja Storm, mesmo que estejam em consolas diferentes quando estamos a avaliar qual a melhor e mais gratificante experiência Naruto na nova geração, Broken Bond parece oferecer um resultado mais fraco. Em parte por culpa da própria Ubisoft que segundo o resultado apresentado na demonstração não teve o cuidado de rectificar o que de mal existia em Rise of a Ninja.

Agora podem alternar entre três personagens diferentes e vamos ter puzzles para resolver baseados nesta nova funcionalidade

Uma vez que estamos perante um jogo baseado num anime, é mais do que garantido que grande parte do impacto que nos é causado provém do visual e Broken Bond parece falhar com alguns pontos básicos mas fulcrais. Começando pelas animações e pelas faces dos personagens, quase que parece que o desenhador mudou e Masashi Kishimoto deu a vez. As animações revelam-se demasiado rígidas em algumas sequências e será com grande dificuldade que associamos estas caras ao que habitualmente vemos no anime.

Poderá ser uma questão de gostos que deriva da interpretação que cada um tira da animação mas perante o fantástico desempenho da Cyberconnect2 em Ultimate Ninja Storm, Broken Bond simplesmente não parece estar num patamar equiparável. Ultimate Ninja Storm parece um desenho animado em movimento enquanto que o melhor elogio que podemos fazer a Broken Bond é o de que é um interessante jogo inspirado num desenho animado.

O motor gráfico usado pela Ubisoft vem de Rise of a Ninja e mesmo que oferecendo cenários coloridos e com bons efeitos de iluminação, não consegue com tanto sucesso captar o espírito da série. Sentimos que estamos a jogar um jogo, algo que contrasta com a constante sensação de estarmos a jogar um desenho animado como acontece no já referido jogo da Cyberconnect2.

Resta por fim referir que a Ubisoft decidiu desta vez incluir as vozes originais Japonesas o que vai agradar os fãs. São as vozes originais Japonesas que a maioria está habituada a ouvir e é o resultado que mais esperam e é bom verificar que o elenco da série é o que realizou o mesmo trabalho para o jogo. As músicas surgem vindas directamente da série o que é o mesmo que dizer que são já bem conhecidas e de grande qualidade.

As impressões deixadas pela demo não foram as melhores, como puderam certamente perceber, a Ubisoft não rectificou os aspectos mais pobres do primeiro e volta a oferecer-nos mecânicas que facilmente podem tornar-se frustrantes. Sendo a única opção na Xbox 360, Broken Bond tem argumentos para atrair os fãs, até porque oferece a possibilidade de lutarem online, por isso vamos aguardar para ver como se comporta a versão final.

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