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El Shaddai: Ascension of the Metatron

Artística ascensão das calças de ganga.

Este é um pormenor muito mais importante para além da estética. Isto porque El Shaddai não nos coloca no ecrã qualquer tipo de elemento tradicional nos jogos do género, pelo menos naqueles com os quais podemos estabelecer um mínimo de comparativa. Não temos qualquer HUD, não temos barras de energia e não temos indicadores de objetos colecionados. Todo o aparato visual sugere um quadro que se move e se desenrola à nossa frente e os indicadores são dados pelas armaduras dos personagens em confronto. Sempre que Enoque sofre dano a sua armadura estilhaça-se mais um pouco até que seja totalmente destruída e o personagem em tronco nu e calças de ganga sucumba enquanto o cenário vai ganhando contornos vermelhos e o seu coração bate mais fortemente.

Contando com uma visão artística apaixonante, El Shaddai recorre igualmente a um esquema de combate intuitivo e imediato, de fácil assimilação. Temos um botão para os ataques (que podemos deixar pressionado durante algum tempo para desbloquear um ataque mais forte) temos um botão para saltar, um botão para nos proteger-mos e ainda temos dois botões laterais que quando combinados com outros nos permitem desviar dos golpes ou aplicar uma execução que nos permite roubar as armas dos inimigos.

Como em tudo o resto, o combate é simples de assimilar mas desfruta de uma agradável profundidade.

Esta possibilidade de alterar armas, na demo apenas podemos usar uma de cada vez, provou ser bastante interessante pois todas imprimem uma forma de jogar completamente diferente e desta forma, um esquema altamente simples ganha uma boa dose de profundidade. Uma das armas na demo consistia no que parece ser um conjunto de setas que pairam sobre Enoque e que percorrem grandes distâncias para acertarem nos inimigos, voltando e possíveis de serem direcionadas livremente. Outra parecia o arco de uma flecha que já apelava ao combate corpo a corpo e permitia belas execuções.

O uso de algumas técnicas não estão restritas somente aos combates. Para além de surgirem inimigos mais fracos consoante percorremos as plataformas deste mundo, por vezes é necessários recorrer a movimentos como o dash para facilitar a progressão e é de esperar que no jogo completo novas armas permitam formas de combater diferentes e meios de progredir alternativos. Ao longo da demo todo o esquema provou ser bastante linear, seguir em frente, e será de prever que todo o jogo seja assim pois o ênfase parece ter sido colocado mesmo nas armas (que também parecem refletir a luta entre o bem e o mal e aparentemente podem ficar corrompidas a precisar de serem purificadas) e numa forma de progredir simples a premir o envolvimento artístico.

El Shaddai: Ascension of the Metraton deixou-nos completamente boquiabertos com a sua simplicidade e estética. A sua imponente qualidade artística em sintonia com um enredo cativante e envolvente parece ser tão bem-vinda quanto uma brisa no deserto. Existem elementos que estamos ansiosos por descobrir um pouco mais, especialmente na adaptação das personagens e no desenrolas da história e esperamos que a Ignition mantenha as vozes originais Japonesas, pois a demo sugere que foi feito um bom trabalho.

El Shaddai: Ascension of the Metatron vai ser lançado no Japão a 28 de Abril e a sua versão em Inglês tem como janela de lançamento algures entre Julho e Setembro.

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