Compra da Activision será investigada com elevado escrutínio pela União Europeia
A fase 2 arranca dentro de dias.
O negócio entre a Activision Blizzard e a Microsoft continua a ser investigado pelas autoridades no Reino Unido e agora será a vez da União Europeia iniciar uma segunda fase das suas investigações.
Segundo avança o Politico, a Comissão Europeia decidiu lançar uma investigação ao negócio pois considera que a Microsoft não apresentou soluções para algumas das suas preocupações.
A autoridade responsável pela concorrência na União Europeia iniciará a 8 de novembro a segunda fase da investigação, na qual olhará com elevado escrutínio para o negócio entre a Microsoft e a companhia que desenvolve jogos como Call of Duty, Crash Bandicoot, Spyro, Tony Hawn, Diablo e muitos outros.
Enquanto a União Europeia inicia a segunda fase da sua investigação, as autoridades no Reino Unido continuam a ouvir diversas partes interessadas para descobrir o potencial risco que o negócio terá para a concorrência entre serviços, consolas e outros.
A PlayStation tem sido uma das companhias mais vocais na oposição ao negócio e Jim Ryan, líder da divisão de videojogos da Sony, disse mesmo que seria prejudicial para a indústria ter todas as propriedades da Activision Blizzard nas mãos da Microsoft Gaming.
Do outro lado, já tivemos a Microsoft a afirmar que não tirará Call of Duty da PlayStation e que o negócio foi pensado especialmente para o segmento mobile, onde pretende iniciar esforços redobrados.
Strauss Zelnick, CEO da Take-Two, disse que o negócio será bom para a indústria e que será sempre a qualidade a liderar. Se as companhias criarem produtos de qualidade, os consumidores vão apoiar.
Andrew Wilson, CEO da EA, também comentou o negócio e disse que é uma oportunidade para o resto da indústria. Call of Duty como exclusivo permitiria a séries como Battlefield alcançar uma nova envergadura.