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The Legend of Zelda: Skyward Sword

Link de raiz na Wii.

Depois do mais que fantástico Twilight Princess, um dos melhores jogos da anterior geração, que implementou diferentes mecânicas e novidades à tradicional forma da série, The Legend of Zelda está de regresso às consolas caseiras depois de duas brilhantes incursões pela DS. Apesar de toda a sua qualidade, Twilight Princess na Wii nada mais parecia do que o jogo GameCube com melhorias visuais e controlos adaptados sem verdadeiramente usufruir do poder e potencial da consola. Depois do final de 2006, os jogadores aguardavam ansiosamente e quase sem paciência para saber o que a equipa dedicada a Nintendo estaria a preparar e na E3 de 2009 surgiu a primeira arte promocional que apesar de revelada por Shigeru Miyamoto nada deixava a saber. Tal como prometido, foi na E3 deste ano que a Nintendo revelou finalmente The Legend of Zelda: Skyward Sword e ofereceu uma demo jogável para mostrar como as coisas se estavam a formar.

Pouco mais de um mês após a apresentação feita em Los Angeles, a Nintendo Portugal deu-nos a oportunidade de testar a demo que esteve presente no evento Norte Americano no seu próprio evento denominado Nintendo Post-E3 Tour 2010. Nesta demo tivemos a oportunidade de testar as novidades implementadas na jogabilidade e de conhecer o novo aspecto visual para o jogo e o que encontrámos foi bastante animador.

Antes de passar para a jogabilidade e para as principais novidades demonstradas na demo, vamos primeiramente abordar um dos pontos que mais curiosidade me despertou e mais intriga me causou, o aspecto visual. As primeiras impressões faziam crer que estávamos perante algo entre o que se viu em The Wind Waker e Twilight Princess, um Link adulto e com um fato similar mas num tom a lembrar o cell-shading do primeiro título da série na Gamecube mas mais do que o personagem, eram os cenários que ofereciam essa sensação. A demo confirmou essas impressões iniciais pois levou-nos para um cenário no qual todo o mundo parece uma autêntica aguarela em movimento.

Fruto de uma paixão de Miyamoto e uma característica que vai definitivamente marcar o jogo. Os mundos da série, que com tanta facilidade nos envolvem pelo seu encantamento e capacidade de nos incutir vontade de fantasiar como se fossemos meninos, parecem ter ganho um forte aliado com este novo visual e se os personagens são detalhados e se movem com graciosidade, o cenário então espantou e temos mesmo uma sensação de que a magia The Legend of Zelda se uniu a um estilo de arte e nos levou para dentro de um quadro.

Como disse uma vez um grande senhor da indústria dos videojogos Japonesa, quando estamos perante um novo jogo de uma aclamada série a ser criado na mesma plataforma, significando que não há nova tecnologia para oferecer automaticamente avanço e novas potencialidades, está na mente dos criadores ditar a evolução e como o jogo irá oferecer novidade. É o desafio mental a evocar a capacidade criativa e artística que garantem o título de destaque aos criadores versus o uso de novas ferramentas tecnológicas.