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Microsoft responde à FTC e diz que a Xbox está atrás da PlayStation e Nintendo

E não pretende tornar Call of Duty exclusivo.

É um dos assuntos no momento no que diz respeito ao mundo dos videojogos; a FTC decidiu processar a Microsoft de maneira a impedi-la de adquirir a Activision Blizzard, que colocaria sagas como Call of Duty ou Overwatch sob a sua alçada.

Agora, a Microsoft respondeu ao processo, num longo documento com 37 páginas. De uma forma sucinta, a Microsoft alega que o acordo proposto não prejudicaria a concorrência na indústria de videojogos.

"A Xbox começou atrás da Nintendo e da Sony, que começaram a fabricar consolas há 20 anos, e permanece em terceiro lugar hoje.", diz o segmento introdutório da resposta. “A Xbox também não tem quase nenhuma presença em jogos para dispositivos móveis, o segmento de jogos que mais cresce e o lugar onde 94% dos jogadores gastam o seu tempo hoje”.

A declaração diz que a Xbox e a Activision Blizzard King são "apenas duas das centenas de editoras de jogos" e que a Microsoft pretende comprar a Activision de maneira a tornar-se mais competitiva nesta indústria global em expansão.

"A sua visão para a transação é simples: a Xbox quer aumentar a sua presença no mobile, e três quartos dos jogadores da Activision e mais de um terço das suas receitas vêm de títulos móveis. A Xbox também acredita que é um bom negócio tornar o portfólio limitado de jogos populares da Activision mais acessíveis aos consumidores.", pode ler-se no artigo.

O documento aborda ainda a decisão controversa da Microsoft tornar certos jogos da Activision - como Call of Duty - exclusivos da Xbox.

"Não há evidências de que a Xbox pretenda tirar Call of Duty da PlayStation - ou de qualquer plataforma. Nenhum e-mail, nenhuma mensagem de texto, nenhum testemunho. Há uma razão para isso: a Xbox não pretende dar esse passo. A Xbox tem alguns jogos exclusivos, que são uma característica necessária de qualquer negócio de conteúdo. Mas a Xbox não pode dar-se ao luxo de tornar os jogos da Activision exclusivos sem prejudicar a economia básica da transação."

A Microsoft alega que a FTC não consegue mostrar que a transação deixaria os consumidores em pior situação, porque a transação permitirá que os consumidores joguem os jogos da Activision em novas plataformas e que possam aceder-lhes de maneiras novas e mais práticas.

Isto é apenas um resumo do documento, que é deveras longo e cheio de informações curiosas. Podes lê-lo aqui.

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