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Gods Eater Burst

Alguém chamou os exterminadores de Arigami?

Quando um produto obtém sucesso, é inevitável que outros tentem obter uma fatia desse mesmo sucesso. Nos videojogos é algo que acontece com frequência, e enquanto que uns conseguem fazê-lo corretamente, há outros que falham miseravelmente.

Gods Eater Burst é uma tentativa da Namco Bandai para alcançar algum do sucesso de Monster Hunter, uma série que que só com o seu último jogo enviou quatro milhões unidades para as lojas japonesas. Mas não pensem em Gods Eater Burst como uma cópia, porque claramente não o é. Apesar da sua inspiração no jogo da Capcom, apresenta ideias interessantes e com potencial.

Neste título somos transportados para um mundo pós-apocalíptico onde os humanos lutam pela sobrevivência contra uma espécie de monstros chamada Arigami. A maioria dos humanos não tem qualquer hipótese num combate contra eles, mas felizmente existe uma unidade especial que se dedica por completo ao extermínio dos Arigami – estes são os chamados Gods Eaters.

A personagem que controlamos é um novo tipo de Gods Eater e antes de iniciarmos o jogo propriamente dito, podemos dar-lhe um toque pessoal ao escolher o seu penteado, cor do cabelo e roupas. Qualquer Gods Eater possui uma "Gods Arc", uma arma capaz de assumir três formas diferentes em combate – espada, canhão e escudo. Para além disto, esta arma possui uma habilidade chamada "Devour" em que um par de mandíbulas sai da espada e dão uma trinca no Arigami. Ao fazerem isto, a personagem aumenta o seu ataque e velocidade.

As missões estão todas estruturadas da mesma forma, em cada uma delas temos trinta minutos para concluir o objetivo, que é sempre o mesmo, eliminar o(s) Arigami(s). Previamente ao início da missão, somos informados com quais são os pontos fracos do monstro que iremos enfrentar, bem como qual a estratégia ideal para o derrotar. O tempo dado chega perfeitamente para cumprir a missão, algumas não duram mais que dois minutos. Mesmo em confrontos com Arigamis de maior dimensão e dificuldade, não irão precisar do tempo todo.

Como somos avisados antes da missão dos pontos fracos do Arigami que estamos prontos a enfrentar, é importante modificar o nosso arsenal para estar de acordo com a situação, o que facilitará a nossa tarefa. O nível de personalização é profundo e tem verdadeiramente impacto no desempenho. Podemos escolher diferentes tipos de espadas, canhões e escudos para a "Gods Arc", uns causam mais danos e são mais lentos, e outros são mais rápidos mas causam menos danos, ou seja, existem vantagens e desvantagens.

Onde é verificado um nível ainda mais profundo de personalização é no fabrico de balas para o canhão. É um sistema complexo e que leva o seu tempo a aprender. É possível até determinar qual a trajetória das balas, podendo estas fazer um arco em fez de viajar em linha reta em direção ao alvo. Depois há que escolher o tipo de bala, existem de gelo, elétricas. Ninguém é obrigado a fabricar balas, até porque existem balas já feitas, mas para aqueles mais dedicados que procuram explorar o jogo até ao mais ínfimo pormenor, é indiscutivelmente uma mais valia.

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Jorge Loureiro avatar

Jorge Loureiro

Editor

É o editor do Eurogamer Portugal e supervisiona todos os conteúdos publicados diariamente, mas faz um pouco de tudo, desde notícias, análises a vídeos para o nosso canal do Youtube. Gosta de experimentar todo o tipo de jogos, mas prefere acção, mundos abertos e jogos online com longa longevidade.
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