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Cenário na Europa medieval restringiu a diversidade em Final Fantasy 16

A equipa tentou evitar controvérsias.

Naoki Yoshida, produtor de Final Fantasy 16, disse que o cenário inspirado na Europa Medieval significou restrições sobre o tipo de personagens que podiam ser colocadas no jogo e manter o desejado equilíbrio entre fantasia e realidade.

Em conversa com o IGN, Yoshida foi questionado se no elenco que falta revelar existe maior diversidade, incluindo personagens de cor, algo que chocaria com a vontade de apresentar uma fantasia inspirada pela Europa Medieval.

“O conceito do nosso design, desde as primeiras fases do desenvolvimento, sempre apresentou imenso da Europa Medieval, incorporando padrões históricos, culturais, políticos e antropológicos que eram dominantes nessa altura.”

“Ao decidir o cenário mais adequado para a história que queríamos contar, a história de uma terra assolada pela Blight, sentimos que ao invés de criar algo de escala global, era necessário limitar o alcance a um só pedaço de terra, geograficamente e culturalmente isolado do resto do mundo, numa era do mundo sem televisão, aviões ou telefones.”

Valisthea, o mundo de Final Fantasy 16, é uma espécie de Europa Medieval com elementos de fantasia e não seria realista incorporar um elenco diversificado quanto no mundo real ou até noutros jogos da série da Square Enix.

A história é uma fantasia, mas está assente na realidade é Yoshida diz que uma exagerada diversificação iria chocar com o design planeado pela equipa. Além disso, não esconde que escolher etnias distintas para heróis ou vilões iria provavelmente causar controvérsia indesejada e percepções erradas entre membros da comunidade.

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