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Os primeiros Tomb Raider tiveram desenvolvimentos complicados

Fundador da Core Design fala sobre os primórdios da série.

A série Tomb Raider viveu várias etapas e actualmente, graças a um reinício, goza de grande popularidade e tem vindo a ser bem recebida pela crítica.

A licença começou nos anos 90 pelas mãos da Core Design e teve um grande sucesso em plataformas como a PlayStation original. O primeiro Tomb Raider revolucionou os jogos de aventura em 3D, mas isso foi conseguido graças a muito esforço e sacrifício.

Jeremy Hearth-Smith, um dos fundadores do estúdio, falou com o Polygon sobre as origens da série e os seus momentos mais difíceis. depois do grande sucesso do primeiro jogo, a equipa de produção começou a trabalhar a todo o gás na sequela, jogo que foi desenvolvido em muito pouco tempo e com grandes esforços e horas extra na equipa.

"Tivemos que escrever Tomb Raider 2 num ano, o que deixou de tempo de desenvolvimento uns oito meses. Trabalhámos muito arduamente e durante muitas horas," comentou Health-Smith.

Ele admitiu que esse esforço hercúleo compensou, uma vez que o estúdio ganhou muito dinheiro graças ao sucesso de Tomb Raider 2. A experiência acabou por ser gratificante face ao resultado. O mesmo não aconteceu com Angel of Darkness, último jogo que foi produzido pela Core Design.

"Angel of Darkness quase que nos matou, foi um jogo que mudou as nossas vidas e não foi de uma forma boa. Eu estava a coordenar a EIDOS e toda a gente tinha problemas de software porque a Sony mudou de hardware depois de 18 meses de trabalho, por isso tivemos que começar tudo de novo," explicou.

O fundador da Core Design contou que a indústria dos videojogos transformou-se numa indústria multimilionária e que agora é necessária grandes quantidades de dinheiro para financiar projectos, o que o levou a abandonar o entretenimento digital.

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