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Sonic Unleashed

O renascer das cinzas?

Devemos confessar que foi com grande expectativa que vimos Sonic Unleashed evoluir ao longo destes últimos meses. A cada mês que passou ficámos mais desejosos de experimentar o título da Sega, que prometia, de uma vez por todas, voltar à glória dos bons velhos tempos. Ao fim se inserirmos o disco na PlayStation 2 deparamo-nos com um vídeo de abertura simplesmente fantástico, onde o ouriço azul surge do meio do fogo e destroços provenientes da nave do Dr.Eggman. Só nos veio à cabeça uma frase; “o renascer das cinzas”. Infelizmente, quando confrontados com a primeira sequência “in-game”, a sensação de “deja vu” apoderou-se de nós: “afinal é mais um Sonic medíocre entre muitos outros”.

Então depois de todos aqueles “trailers” espectaculares, Sonic Unleashed é assim tão mau? Sim e não. Isto porque, como referimos em cima, está análise é apenas referente à versão PS2, sendo que são as versões de nova geração que prometem ser fantásticas.

Mas antes de explicarmos o insucesso de Sonic na 128 bits Sony, nada melhor que dar a conhecer a história deste novo jogo. Dr.Eggman andou mais uma vez a magicar um plano para tramar a humanidade, e parece que chegou à conclusão que inventar uma arma capaz de despertar a besta Dark Gaia, presente no interior da terra, para dividir o planeta em bocadinhos, era uma excelente ideia, e assim o fez! Quando Sonic, no meio da confusão, tenta impedir Eggman, é capturado e submetido ao poder das Esmeraldas do caos (que foram corrompidas por um laser), o que faz com que o amaldiçoem de forma bastante caricata. Quando o sol se põe e a escuridão predomina, o ouriço transforma-se em WereHog, ou por outras palavras, metade ouriço, metade lobo. Ao fim desta cena dramática, Sonic, assim como as esmeraldas, são projectadas para a terra, e assim começa a aventura. Para o acompanhar está Chip, uma simpática (talvez até de mais) criatura que perdeu a memória devido ao facto do ouriço ter caído em cima deste. A dupla tem então como objectivo primordial encontrar os templos sagrados para restaurar o poder das esmeraldas do caos, de modo a reconstruir o planeta.

As secções com Sonic na fase dita normal e WereHog estão divididas, não havendo uma transformação a meio de um nível. Para escolhermos jogar uma delas, num dos templos optamos por entrar na porta que nos leva a um “Daytime level” ou a um “NightTime level”.

Quando jogamos num cenário diurno, tudo o que importa é a velocidade. Temos caminhos bastante longos que percorremos com Sonic a velocidades estonteantes, onde o objectivo final é terminar o nível com o maior número de anéis dourados possível num curto espaço de tempo. Uma das habilidades introduzidas para nos ajudar nestas secções rápidas é o “Quick Step”, que, como o nome indica, dá-nos a oportunidade de nos desviarmos de forma rápida de obstáculos, sendo para isso necessário pressionar L1 ou R1. Além disto, podemos deslizar, baixarmo-nos (para passar em locais mais apertados) e utilizar o “boost”.

O objectivo destes níveis é claro: ressuscitar o espírito dos velhos jogos 2D, onde tudo o que importava era seguir em frente a alta velocidade, mas infelizmente isso não acontece em Unleashed, muito por culpa da estrutura dos níveis que obrigam a muitas paragens repentinas. Quem é que não se lembra que na Mega Drive, quando chocávamos contra um obstáculo, tudo o que acontecia era perdermos algumas dezenas de anéis? Aqui, em alguns casos, isso não acontece. Por exemplo, num dos níveis de neve, se chocarmos contra um dos vários blocos de gelo existentes no cenário, isso dita a nossa morte, e o pior é que teremos de percorrer todo o nível do princípio, o que obriga o jogador a controlar a personagem com grande precaução, ou seja, a passo de caracol.

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Sonic Unleashed

PS3, Xbox 360, PS2, Nintendo Wii

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Sobre o Autor

Tiago Lopes

Contributor

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