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OnLive defende-se das criticas

Steve Perlman refuta os argumentos dos mais cépticos.

A apresentação do OnLive por parte da Rearden na GDC, tornou-se num dos destaques do evento, mas também levantou muitas criticas entre os cépticos que acreditam que os planos desta empresa não são viáveis. Serviço esse que está previsto para ser lançado já neste Outono.

Steve Perlman, CEO da Rearden, contestou as criticas do artigo da Eurogamer, respondendo ao site Venture Beat que, "Confundem compressão de latência (1ms) com tempo de frame. O tempo de frame não é 1ms (algo que significaria 1000 imagens por segundo). É de 16,7 ms (que representa 60 imagens por segundo). Tal como o tempo de compressão linear de vídeo tem uma latência muito maior do que o tempo de uma imagem (por exemplo, uma latência de 500ms não representa 2 imagens por segundo), a compressão de vídeo interactivo tem uma latência de tempo muito menor do que uma imagem."

O investimento em servidores foi outro dos temas criticados: "Sobre os custos dos servidores, eles não entendem a economia dos servidores. Não interessa quantos assinantes tens por cada servidor. Importa isso sim quanto dinheiro podes ganhar por cada servidor. A maioria dos serviços web pagam-se com publicidade e estão orientados para o consumidor, e devem de ter milhares (milhões) de utilizadores em cada servidor num mês para pagar o servidor, porque se ganha uma pequena fracção de um cêntimo por cada utilizador. Os servidores do Online ganham muitos dólares por utilizador por cada mês, e quando um utilizador não está conectado, outro utilizador está, por isso, mesmo que um servidor sirva apenas um utilizador de cada vez, é reutilizado por muitos utilizadores em cada mês. A vida útil de um servidor provavelmente é de 3 anos, por isso se amortizarmos o custo do servidor em 36 meses, rapidamente damos conta de que mês a mês, o custo por servidor é muito baixo. E finalmente, o custo de um servidor é muito menor do que o de um PC de um jogador: não temos caixa, disco rígido, leitor óptico, etc."

Perlman concluiu referindo que o serviço tem o apoio das editoras: "Mas acima de tudo, deve ser por demais evidente que qualquer pessoa que conheça o negócio dos videojogos sabe que as principais editoras não nos teriam apoiado com os seus últimos sucessos, a menos que tivéssemos provado a tecnologia OnLive. Demorou anos....literalmente...a trabalhar com cada uma dessas editoras que se certificaram e verificaram de que não se trata de uma miragem, e que a tecnologia funciona numa casa normal, o modelo de negócio é viável, e a qualidade da jogabilidade é tão boa, ou melhor, quanto a do PC ou de uma consola."

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