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Donkey Kong Country Returns 3D - Análise

Super Gorila.

Para lá das plataformas, adversários e obstáculos que devem ser ultrapassados, existem ainda os conjuntos de peças puzzle. Uma vez reunidas é possível desbloquear conteúdo específico como imagens de arte disponíveis numa galeria dedicada, mas também haverá dioramas em 3D e uma secção dedicada à banda sonora. São realmente muitos os items coleccionáveis, o que obriga a fazer de cada nível mais do que um mero exercício de passagem.

De modo a garantir o fim do nível com tudo cumprido, o jogador terá que dar uso aos poderes e técnicas especiais dos símios. Se jogarem individualmente poderão rebentar o barril onde se encontra Diddy para que ele se junte ao jogo e traga consigo o propulsor que garante mais alguma margem de voo por um curto espaço de tempo. Donkey Kong pode bater os braços com força de modo a rodar inimigos ou então a partir caixas e pedras. Outro poder é a capacidade de rolar, sendo uma boa forma de ataque aos inimigos em vez de saltar sobre eles. No caso de Donkey Kong ter ao seu lado o parceiro Diddy, o número de corações duplica.

Em cada mundo vão encontrar uma loja gerida pelo velho Cranky (Kong). Ele providencia dicas e ajuda o jogador, vendendo-lhe objectos úteis como balões de vida que garantem mais créditos, corações, sumo de banana e uma chave do mapa (dá acesso a uma zona secreta). Se jogarem no novo modo não terão problemas para adquirir muitos destes items, assim como outros, pois encontram-se todos desbloqueados desde o primeiro nível. Podem assim recorrer a balões verdes, que evitam que Donkey Kong caia no abismo. O barril de Diddy Kong pode ser activado a qualquer altura e ainda têm à disposição o Crash Guard, que vos dá alguma cobertura e margem de erro quando estiverem a usar o barril explosivo para voar e a bordo do vagão nas minas. Por outro lado, o número de corações por personagem aumenta de dois para três, totalizando seis corações se estiverem a jogar com Diddy Kong. Além disso, este modo permite que activem um modo automático de conclusão do nível. Se perderem demasiadas vidas num ponto, destaca-se imediatamente sobre o ponto checkpoint a indicação Start que vos leva a seleccionar um Donkey Kong albino que acaba o nível na vossa vez. No entanto, isso não conta para a conclusão do jogo em termos percentuais.

Sem multiplayer online, a opção para dois jogadores é dada através do modo cooperativo local que permite a articulação de esforços entre Donkey e Diddy Kong. Sem nunca poderem competir um contra o outro, é boa a interacção que dois jogadores podem ter no mesmo nível. Assim, tanto podem optar por seguir isoladamente como "conectarem-se", quando Diddy Kong salta para as costas de Donkey Kong. Esta situação é útil nalgumas fases, designadamente para atravessar longas distâncias ou atravessar com sucesso uma fila de inimigos.

Neste caso o jogador que controlar Donkey Kong transporta Diddy como se fosse uma mesma personagem, pelo que o segundo jogador deve, nesta altura, evitar movimentos que possam desconectar os dois. À sua disposição está, de resto, a arma que dispara amendoins, útil para magoar e atordoar os inimigos. Se um jogador ficar para trás nada está perdido pois será possível recuperar o colega, rebentando o balão que o transporta (o mecanismo é similar ao do baby Mario no Yoshi's Island e ao New Super Mario Bros). Muito divertido e eficiente, se encontrarem mais algum jogador com uma cópia do jogo valerá a pena partilharem a experiência.

Posto isto, o regresso de Donkey Kong Country Returns ao ecrã estereoscópio da 3DS é uma aposta ganha. Ainda que seja visível uma quebra na fluidez, haja uma perda de pequenos pormenores e animações e algumas secções de transição implicam um afastamento muito grande da personagem, são meros detalhes que não afectam a experiência. Na verdade, não deixa de ser o mesmo jogo que corre na Wii.

Apesar de correr numa consola portátil que não oferece o mesmo nível de processamento gráfico, o aspecto geral e dimensão do jogo assumem destaque, tal como na versão doméstica. Além disso, o efeito 3D oferece mais alguma dimensão aos gráficos, particularmente nos momentos onde é maior a acção e interacção entre o fundo do ecrã e a zona mais próxima. Para quem jogou a versão Wii, este Returns 3D vale sobretudo por poder ser jogado em qualquer lado. Quem não jogou o anterior, tem aqui uma nova oportunidade que não pode perder.

8 / 10

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