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Yoshida explica cancelamentos de Eight Days e The Getaway

Afinal estes jogos eram meras demos representativas.

Numa entrevista concedida ao site Gamesindustry.biz, Shuhei Yoshida revelou mais alguns pormenores relacionados com a nova estratégia e estrutura dos estúdios internos da Sony Worldwide Studios.

Yoshida começa por falar sobre as mudanças que surgiram quando Kaz Hirai ocupou o cargo de Ken Kuturagi, dizendo que, "Depois da saída de Ken Kuturagi, Kaz Hirai mudou completamente o modo de como trabalhávamos internamente." - acrescentando - "Antes, e porque Ken era um grande visionário, ele falou-nos de algo, uma grande tecnologia, e de repente aparece-nos com o produto final... Kaz é uma pessoa mais envolvente e está sempre a informar-nos da estratégia que quer para a companhia e para as plataformas."

"Houve uma grande mudança no modo como trabalhamos e penso que foi a mudança mais acertada. E por causa desta mudança, a longo prazo terei uma responsabilidade ainda maior."

Yoshida falou também sobre o cancelamento dos jogos Eight Days e The Getaway, títulos que foram revelados, ao mesmo tempo que anunciavam a Playstation 3.

" Como devem saber, começar e cancelar projectos faz parte da nossa industria", disse Yoshida. " O que não é habitual neste caso é que normalmente não anunciamos os jogos até que nós tenhamos um pressentimento de que dali vai sair um bom jogo, até que eles estejam prontos e que nós tenhamos uma ideia das suas datas de lançamento."

"Neste caso isto aconteceu porque nós começámos a falar da Playstation 3 em 2005/2006, a ideia e os conceitos que tínhamos para Eight Days e The Getaway eram mais como representações que nós pensámos que iria definir o desenvolvimento de jogos para esta nova geração."

" Então a companhia decidiu mostrá-los como um exemplo, como uma demo, não seriam necessariamente títulos que seriam lançados. Pode ter havido uma pequena confusão porque houve uma série de anúncios que fariam pensar que estes jogos seriam lançados."

Quando lhe foi perguntado se não seria melhor ter logo chamado os bois pelos nomes, ou seja, porque não chamar estes dois títulos de demos, em vez de induzirem em erro, ele foi bastante prudente.

"Bem não sei. Deve ter sido desapontante para as pessoas que trabalharam arduamente nele, mas elas sabem que isso faz parte da indústria." acrescentando, " Eu sei que isto parece ser uma notícia bombástica, mas não é. Acontece, só que normalmente ninguém fica a saber."

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Luís Alves

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É o nosso super-homem. Não existe nada que o Luís não saiba e o seu conhecimento da indústria é longo, permitindo-lhe estar sempre à frente de todos. É o homem que nunca dorme.

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